Untitled Document
SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
04 de NOVEMBRO de 2017 | Fonte: Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

Cinto no banco de trás pode salvar condutor e passageiros

Em caso de colisão, o ocupante que não utiliza o dispositivo de segurança é projetado para frente com peso 15 vezes maior.
Foto: Divulgação

A obrigatoriedade do cinto de segurança em carros completou vinte anos em outubro. Porém, muitos motoristas e passageiros continuam ignorando a importância do item, inclusive, para quem vai no banco de trás.

 

Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o Brasil é um dos países onde os ocupantes que estão na frente mais usam o cinto de segurança. O índice chega a 97%. Mas atrás a situação se inverte. Apenas 7% usam o cinto. E isso torna a viagem mais perigosa.

 

De acordo com especialistas em trânsito, em caso de colisão, o ocupante que não utiliza o dispositivo de segurança é projetado para frente com peso 15 vezes maior.  O gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária, Renato Campestrini, destaca o fato de as pessoas terem a falsa sensação de que o banco traseiro proporciona mais segurança do que o dianteiro. Segundo esse posicionamento, não haveria a necessidade do uso do equipamento. “Esse pensamento, infelizmente, já contribuiu para ceifar muitas vidas de pessoas que no banco traseiro estavam e também no banco dianteiro, pois uma pessoa solta no banco traseiro aumenta, consideravelmente, os riscos para o ocupante do banco dianteiro”, ressalta.

 

Estatísticas sobre acidentes mostram que passageiros que usam corretamente os cintos de segurança, têm um risco menor de se ferirem e uma chance muito maior de sobreviverem num acidente. Oito em cada 10 pessoas que não usavam o cinto de segurança morreram em acidentes com, pelo menos, um dos veículos a menos de 20 km/h.

 

“O cinto de segurança é um dispositivo que serve para proteger sua vida e diminuir as consequências dos acidentes. Ele impede, em caso de colisão, que seu corpo se choque contra o volante, painel e para-brisas, ou que seja projetado para fora do carro”, ressalta o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), Roberto Hashioka.

 

Os riscos em caso de acidentes também podem ser minimizados com ações simples para o transporte de objetos e pessoas nos bancos traseiros, entre eles, nunca permitir que um passageiro sentado no banco de trás fique sem cinto de segurança. Evite deixar objetos soltos sobre o banco traseiro, procure acomodá-los no assoalho ou porta-malas. As crianças só podem andar de carro em assentos próprios para elas, de acordo com seu tamanho e, por fim, objetos pesados devem ser transportados no porta-malas e nunca devem ultrapassar em altura os bancos.



Untitled Document
Últimas Notícias
Pecuaristas de MS devem atualizar cadastro de rebanhos na Iagro até o dia 30 de novembro
STF prorroga para 2025 prazo de conciliação sobre marco temporal
TJD-MS estabelece até 4 de dezembro nova eleição da Federação de Futebol
Untitled Document