Indústrias, estabelecimentos comerciais, propriedades rurais e residências sul-mato-grossenses passarão a contar com a expertise do Senai para implantar sistemas de geração de energia solar com foco na redução de custos, economia de energia e eliminação do desperdício. O projeto “Sistemas Fotovoltaicos”, que integra o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética) e marca a inserção da instituição no mercado da energia limpa, será lançado nesta segunda-feira (07/08), às 19 horas, durante evento no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS).
Trabalho conta com a parceria do Sebrae, por meio do SebraeTec, e do Banco do Brasil, por meio do FC (Foto: Divulgação) |
Durante o evento, técnicos do Senai e do Banco do Brasil simularão a viabilidade da implantação de sistemas geradores de energia solar, inclusive considerando as linhas de financiamento disponíveis, tanto paras empresas, quanto para as propriedades rurais e urbanas. Conforme o gerente do Senai Empresa, Rodolpho Caesar Mangialardo, trata-se de uma oportunidade baseada em uma tendência de mercado da energia elétrica no País e o projeto será desenvolvido em parceria com a Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul) e Famasul (Federação Agropecuária de Mato Grosso do Sul).
“Muitas indústrias têm investido ou demonstrado interesse de investir nesse ramo com foco na competitividade. O conceito do projeto se baseia na redução de custos e na eliminação do desperdício, além do marketing ambiental e do fato de tornar as indústrias mais estáveis”, explicou Rodolpho Mangialardo, completando que a consultoria do Senai que viabiliza o projeto consiste na análise de viabilidade para a indústria, comércio, propriedade rural e residencial no acompanhamento da implantação de placas de geração de energia fotovoltaica, tal como foi feita na sede do EcoSesi (Observatório Socioambiental do Sesi), em Bonito (MS).
Esse trabalho conta com a parceria do Sebrae, por meio do SebraeTec, e do Banco do Brasil, por meio do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). Dependendo do consumo da empresa, a planta fotovoltaica pode suprir parcial ou totalmente a demanda, chegando próximo a zerar a conta de energia elétrica, sendo que a energia excedente pode ser utilizada como crédito para faturas futuras.
Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, os industriais do Estado agora têm uma oportunidade plena e real de gerar a própria energia com um retorno de investimento muito curto. “O Banco do Brasil pode financiar parte desse projeto via FCO. Ou seja, ao invés de pagar a conta de energia, o nosso associado vai pagar a parcela para o banco e, em 7 anos em média, o empréstimo estará quitado e o empresário passará a receber mais esse recurso. Então é um bom negócio montar a própria usina fotovoltaica”, garantiu.
Serviço
O Edifício Casa da Indústria está localizado na Avenida Afonso Pena, 1.206, Bairro Amambai.