A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul oficializou nesta quarta-feira (02/08) a convocação de 40 aprovados no Concurso Público de Provas e Títulos para provimento de cargos, realizado em setembro do ano passado. O ato, com validade a partir de hoje e assinado por todos os parlamentares membros da Mesa Diretora, foi lido durante a sessão plenária pelo presidente Junior Mochi (PMDB) e será publicado no Diário Oficial da ALMS juntamente com as respectivas convocações.
Deputados assinaram ato de convocação de aprovados em concurso (Foto: Victor Chileno/ALMS) |
Os chamados terão 30 dias para apresentação dos documentos exigidos, de acordo com cada cargo e função e previstos em edital da Fundação Carlos Chagas (FCC), que realizou o concurso (acesse aqui). Segundo Mochi, na sequência deverá ser agendado ato para a assinatura dos termos de posse. Caso os convocados estejam impedidos de assumirem seus cargos ou desistam das vagas, serão chamados os candidatos melhores colocados conforme a ordem de classificação.
O presidente informou ainda que os aprovados aos cargos ligados à segurança receberão treinamento da Polícia Civil, mediante convênio a ser firmado. Os demais aprovados no concurso público da ALMS deverão ser convocados no primeiro semestre de 2018, quando será concluído o Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) II no Poder Legislativo. "A partir do encerramento do PAI II, teremos aporte para o não comprometimento da folha e chamaremos os demais aprovados. Vale lembrar que o concurso é uma conquista de todos, até porque em nenhuma oportunidade recebi qualquer solicitação que pudesse criar algum transtorno com relação à lisura e à transparência do processo", afirmou o presidente.
O 2º secretário da Casa de Leis, deputado Amarildo Cruz (PT), enfatizou a importância do ato para o Legislativo. "Hoje é um dia histórico, considerando que é o primeiro concurso público da Assembleia Legislativa, um processo que se iniciou com o esforço dessa Mesa Diretora no sentido de também distribuir melhor as oportunidades", disse o parlamentar, se referindo à adoção do sistema de cotas no certame, que garantiu vagas ofertadas a candidatos negros, pessoas com deficiência e indígenas.