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SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
29 de JUNHO de 2017 | Fonte: Fiems

Produção industrial avança em maio e exibe melhor resultado no ano

Em maio, a producão industrial teve um crescimento de 11,1 pontos em relação a abril (Foto: Divulgação)

A produção das indústrias sul-mato-grossense avançou no mês de maio deste ano com o índice de evolução da produção industrial marcando 52,4 pontos, um crescimento de 11,1 pontos em relação a abril, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), junto às empresas estaduais.

 

O resultado indica que o número de empresas com produção estável ou crescente aumentou na passagem de um mês para o outro, sendo que o levantamento mostra que em maio 78,1% dos estabelecimentos se enquadravam nessa condição contra 53,4% no mês anterior.

 

Na avaliação do coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, mesmo com diminuição, a capacidade ociosa segue elevada. "Para 43,8% dos respondentes, a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de maio, porém, em abril, esse número era de 52%. Essa melhora se refletiu do índice de avaliação do uso da capacidade instalada, com o resultado alcançando 40,8 pontos contra 35,9 no mês anterior", pontuou, acrescentando que a ociosidade média da capacidade instalada em maio ficou em 33% contra 37% no mês de abril.

 

Ainda de acordo com ele, para junho deste ano, na demanda, o índice de expectativa do empresário industrial marcou 57,3 pontos, sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses. Já em relação aos empregados o índice marcou 49,5 pontos, apontando expectativa de estabilidade em relação ao número de empregados nos próximos seis meses, enquanto em relação à exportação o índice marcou 55 pontos, indicando expectativa de aumento na quantidade exportada nos próximos seis meses a partir de junho.


Detalhamento

 

Na demanda, em junho, 37% das empresas responderam que esperam aumento na procura por seus produtos nos próximos seis meses, mas, por outro lado, para o mesmo período, 10,9% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 50,7% do total, enquanto 1,4% não responderam.

 

Com relação ao número de empregados, 11% das empresas responderam que esperam aumento nos próximos seis meses, enquanto 13,7% apontaram que esse número deve cair. Por fim, as empresas que acreditam que o quadro de funcionários se manterá estável responderam por 74% do total, enquanto 1,4% não deram resposta.

 

Já sobre as exportações 12,3% das empresas respondentes disseram que esperam elevação nos próximos seis meses, mas, para o mesmo período, 5,5% preveem queda. Já as empresas que acreditam que suas exportações se manterão estáveis responderam por 20,5% do total, enquanto as empresas que não exportam ou não responderam representam 61,3%.

 

Ezequiel Resende destaca que, apesar da oscilação, a intenção de investimento aumenta em 2017. "O índice de intenção de investimento do empresário industrial aumentou na passagem de maio para junho, saindo de 49,2 para 51,8 pontos. Até agora, o resultado médio acumulado em 2017 é 11,1 pontos maior que o de 2016, sendo que o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir", analisou.

 

ICEI

 

Em junho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 52,3 pontos, indicando um recuo de 1,9 ponto sobre o mês de abril. "Contudo, é importante ressaltar que o indicador segue no campo positivo, ou seja, de um modo geral, os empresários se mostram confiantes. Todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa", detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

 

Em junho, 41% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 37% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 31,5% dos empresários. Além disso, para 42,5% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 50,7% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 42,5%.

 

Por fim, para 11% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual chegou a 5,5% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 16,4%. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das atuais condições da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 5,5%, 6,8% e 9,6%, respectivamente.

 

Em junho, 27,4% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 24,6% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 16,5% dos empresários. Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 37%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual também alcançou 39,7% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 37,0%.

 

Além disso, 31,5% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 30,1% e, no caso da própria empresa, 42,5% dos respondentes confiam em uma melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 4,1%, 5,5% e 4,1%, respectivamente.



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