Mato Grosso do Sul mantém o bom desempenho na geração de empregos também no mês de abril, com a abertura de 724 novas vagas. É o único Estado da Federação com saldo positivo nos quatro primeiros meses do ano, em que acumula 5.877 empregos formais, segundo dados divulgados nesta terça-feira (16/05) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os setores da economia que se destacaram na geração de empregos no mês de abril em Mato Grosso do Sul foram a Agropecuária, com 522 novos postos, e Serviços, com 501. O Comércio também ficou no azul com 54 novos empregos e a Administração Pública com 7. O maior revés foi da Construção Civil, em que o número de demissões superou o de contratações em 273 postos. Na distribuição geográfica, destaques para as cidades de Dourados, com 162 novos empregos, e Nova Andradina, com 143, em abril.
“Estamos, há pouco mais de dois anos, gerenciando dificuldades, sem perder o foco na recuperação da economia para evitar a fuga de capitais, atrair novos empreendimentos com uma política de incentivos muito atraentes e evitar o fechamento de postos de trabalho. O resultado já se refletiu nos indicadores de emprego, solidez fiscal e competitividade. E esse recente índice saldo positivo na geração de emprego é muito expressivo, só temos a comemorar. Na semana passada, com apenas duas indústrias, o Estado ganhou 850 novos postos de trabalho, por isso acho que o resultado de maio será melhor”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.
“Isso só comprova que a política do governo do Estado para atrair investimentos e os esforços para dar garantias e facilidades ao empreendedor estão no caminho correto. Mato Grosso do Sul sai na frente e derrota a crise, criando um ambiente saudável para os negócios e de muita atratividade no mercado nacional”, avaliou o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck.
No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta criação de 868 empregos formais, o que significa a recuperação do total de vagas fechadas nos últimos anos. O gráfico demostra a franca recuperação da economia sul-mato-grossense, que esteve no “fundo do poço” em outubro de 2015 e a partir de então tem reagido mês a mês até sair do vermelho em janeiro deste ano e passar a contratar mais do que demitir, exibindo saldos positivos no mercado formal de trabalho.
“Há uma tendência de recuperação da economia com criação de novos empregos formais em todos os grandes setores de atividade”, afirma Daniel Frainer, analista da Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro.
Mesmo os setores que ainda não recuperaram os postos de trabalho perdidos nos últimos doze meses dão sinais de melhora. É o caso do Comércio, que saiu de uma série de resultados negativos e em abril já contratou mais que demitiu, embora no acumulado de 12 meses continue no vermelho. A Construção Civil, apesar dos números negativos em abril, ainda tem saldo positivo pelo elevado volume de contratações em 2015 e 2016, quando o país viveu um boom imobiliário.
Em nível nacional os números também foram positivos com a geração de 59.856 empregos em abril. Serviços (+24.712), Agricultura (+14.648) e a Indústria de Transformação (+13.689) foram destaques. A crise ainda persiste em 12 dos 27 estados da Federação, sobretudo das regiões Norte e Nordeste. No Centro-Oeste todos os Estados tiveram saldo positivo de empregos; no Sul e no Sudeste apenas o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro se mantêm no vermelho.