Mato Grosso do Sul poderá ganhar competitividade com o processo de compra direta do gás natural da Bolívia. Ao menos essa é a promessa do Governo do Estado.
Hoje, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participa de rodadas de negociações em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com o objetivo de importar diretamente o gás do país vizinho.
A meta é evitar a interrupção do fornecimento do produto e, consequentemente, a queda na receita do Estado. Esse processo de aquisição seria realizado em parceria com os estados que compõem o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul): Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de Mato Grosso que, embora não esteja inserido no Conselho, tem interesse no gás natural.
De acordo com o diretor- presidente da Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGás), Rudel Trindade, as negociações para que o Estado passe a importar gás por meio da distribuidora tiveram início em fevereiro.
Na época em que o Estado tentava encontrar uma saída para a queda na importação do gasoduto, a Petrobras já havia sinalizado para a tendência de usar cada vez mais a produção nacional do produto e, consequentemente, reduzir a importação.