O governo estadual prevê queda de R$ 94,6 milhões na receita de 2018, comparado ao orçamento deste ano. Esta redução representa 0,68% nos cofres públicos de Mato Grosso do Sul. Este dado foi divulgado na proposta da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentários), encaminhada para Assembleia Legislativa.
O executivo divulgou a previsão de orçamento de R$ 13.897.314.000,00, para o ano que vem, o que significa R$ 94.660.000,00 milhões a menos da receita deste ano, fixada em R$ 13.991.974.000,00. Esta avaliação preliminar, ainda será confirmada no final do ano, quando o governo envia a LOA (Lei Orçamentária Anual).
O projeto da LDO define as diretrizes e prioridades do governo estadual para o ano de 2018, além de fazer uma estimativa entre receita, investimentos e crescimento da economia. Os deputados precisam avaliar e votar a proposta, antes de terminar os trabalhos do primeiro semestre.
Apesar da previsão de queda de receita, para o ano que vem, o governo apresentou uma perspectiva positiva para os anos posteriores, com estimativa de crescimento de 8,60% para 2019, tendo o valor de R$ 15, 09 bilhões, e de 9,54% para 2020, chegando ao patamar de R$ 16,5 bilhões.
O recurso previsto para o ano que vem aos demais poderes, serão de R$ 290 milhões para Assembleia Legislativa, R$ 275 milhões ao TCE (Tribunal de Contas Estadual), R$ 792 milhões para o Tribunal de Justiça, R$ 390 milhões ao Ministério Público e R$ 179 milhões para Defensoria Pública.
Em relação as prioridades, a gestão tucana diz que vai manter o foco dos investimentos na área socioeconômica, para finalizar as obras em andamento e também cumprir as obrigações financeiras e convênios firmados, assim como os projetos de sustentabilidade.
A políticas do governo terão como referência a superação das desigualdades sociais, raciais e de gênero, assim como fortalecimento do controle social. Também se comprometeu em enviar até o dia 10 de outubro deste ano, o projeto relativo ao orçamento de 2018, que vai confirmar ou alterar os números apresentados agora.
O Campo Grande News entrou em contato com o secretário estadual da Fazenda, Márcio Monteiro, mas ele não atendeu as ligações, até o fechamento da matéria.