Campo Grande mantém o desafio de reduzir o número de mortes no trânsito. Entre 2013 e 2016, a queda foi expressiva, de 116 óbitos para 83 (- 28,4%), no ano passado.
O objetivo, no entanto, continua sendo o de zero acidentes fatais. Para este mês, em que é realizada a campanha Maio Amarelo, espera-se que mais pessoas entendam que é preciso reduzir a velocidade para manter as vidas. Este ano, 27 pessoas já morreram em acidentes.
Para a chefe da Divisão de Educação para o Trânsito da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Ivanise Rotta, a questão mais crítica é com relação à velocidade. Para ela, se o campo-grandense não corresse nas vias, as mortes não ocorreriam.
“Se o veículo anda de 50 km/h para menos, a chance de sobreviver a um acidente é de 80%. Acima de 55 km/h, cai para apenas 10%”, sustenta.
A especialista avalia que a redução de mortes está ligada ao início do projeto Vida no Trânsito, da Organização Panamericana de Saúde (Opas), que escolheu Campo Grande como uma das cidades do Brasil para implantar as ações.