De janeiro a março deste ano, 794 empresas fecharam as portas no Estado, número recorde para o período em 17 anos, de acordo com a série estatística da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems).
Comércio foi um dos setores mais afetados pela crise e extinção de empresas na Capital (Foto: Paulo Ribas/ Correio do Estado) |
Somente no comparativo com os primeiros três meses de 2016, quando 649 empreendimentos encerraram as atividades, o aumento foi de 22,3%.
Na passagem de fevereiro para março, o tombo foi de 12,3% — de 267 para 300 extinções de empresas no Estado. Já em relação a março de 2016, quando 250 empreendimentos saíram do mercado, o crescimento de empresas fechadas foi de 20% no mês passado.
O mesmo cenário foi observado para as filiais, que são acompanhadas para efeito de estatística pela Jucems desde 2005.
Nos três primeiros meses de 2017, 139 empresas deste tipo deixaram de existir em Mato Grosso do Sul, o mais alto índice em 10 anos.
Em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando foram registrados 126 fechamentos, o avanço foi de 10,3%. De fevereiro para março, o número de extinções manteve-se o mesmo (44), mas no comparativo com março do ano passado, os dados da Jucems apontam que aumentou 22,4% o número de encerramentos de atividade (eram 36 no mesmo mês de 2016).