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SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
11 de JANEIRO de 2017 | Fonte: Correio do Estado

Queimadas avançam e atingem mais de 3 km da planície pantaneira

Bombeiros estão no local ajudando no combate às chamas
Chamas tiveram início na Bolívia e avançaram para a região pantaneira (Foto: Divulgação/Bombeiros)

As queimadas estão se alastrando por Corumbá - distante 419 km de Campo Grande. Na manhã desta quarta-feira (11), uma equipe com 10 militares do Corpo de Bombeiros seguiu de barco até a região do canal do Tamengo, onde um intenso incêndio atinge a vegetação local desde a última segunda-feira (9).

 

Segundo informações dos Bombeiros, as chamas tiveram início na Bolívia e atualmente atingem mais de 3km de extensão na região pantaneira.

 

"Ontem à tarde os Bombeiros, com apoio da Marinha do Brasil sobrevoaram por 30 minutos a área da planície em chamas, onde foi possível avaliar a dimensão da área atingida pelo fogo. Como estamos em época de seca do rio Paraguai, essa área que antes ficava alagada, com a seca produziu material combustível com a própria vegetação e que tornou que essa queima lenta e gradativa tomasse grandes proporções", explicou o cabo André Marti.

 

Ainda segundo o militar, o fenômeno é atípico, pois, janeiro é período de chuvas na região. "As chamas mais distantes estão próximas ao Rio Paraguai e devem se extinguir naturalmente. "O que preocupa mais é o fogo na região do Tamengo, pois, ainda há grande quantidade de vegetação e o fogo está produzindo grande coluna de fumaça", avalia.

 

A equipe foi até a região de barco, mas devido a complexidade do trajeto, alguns trechos devem ser feitos a pé. De acordo com informações do site Diário Corumbaense, choveu na tarde desta terça-feira (10) na região, mas em pouca quantidade, o que não ajudou a amenizar o problema do incêndio florestal na região.

 

Ranking das queimadas - Com 58 focos registrados entre os dias 1° e 8 de janeiro, Corumbá é o município brasileiro com maior número de incêndios florestais no Brasil, segundo estatísticas do monitoramento feito pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) vinculada ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

 

O maior volume registrado para o período foi de 15 focos, nos últimos cinco anos. No mesmo período do ano passado, foram registrados sete focos e em 2014 e 2015 foram cinco episódios de queimadas.



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