Um dos sobreviventes da tragédia com o voo da Chapecoense, o boliviano Erwin Tumiri revelou que escapou da morte ao seguir um protocolo de segurança recomendado para acidentes aéreos. Segundo Erwin, que era um dos tripulantes da aeronave, ele permaneceu em posição fetal com uma mala entre as pernas, o que amenizou o impacto da queda.
- Sobrevivi porque segui todos os protocolos de segurança - disse o comissário de bordo. - Com a situação de pânico, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar. Coloquei umas malas entre as pernas e fiquei na posição fetal, recomendada para acidentes - completou Erwin, em entrevista ao jornal boliviano La Razón.
O comissário era um dos nove bolivianos presentes no voo. Dois sobreviveram. A outra sobrevivente foi a assistente de bordo Ximena Suárez. O restante do voo, os pilotos Miguel Quiroga, Ovar Goitia e Sisy Arias, além dos tripulantes Rommel Vacaflores, Alex Quispe, Gustavo Encinas e Angel Lugo morreram no acidente.
Até o momento 71 pessoas morreram no voo que transportava a Chapecoense e dezenas de jornalistas para a Colômbia. O time catarinense faria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional.
Erwin Tumiri é um dos cinco sobreviventes do acidente no voo da Chapecoense (Foto: Arquivo pessoal)
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