MS acumula em 2016 queda de 7,62% na receita com as exportações

Mato Grosso do Sul acumula entre janeiro e setembro de 2016 uma queda de 7,62% na receita com as exportações em comparação com o mesmo período de 2015. O faturamento, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), caiu de US$ 3,594 bilhões para US$ 3,320 bilhões.

Celulose foi um dos produtos do 'top cinco' das exportações de MS a registrar aumento de receita este ano (Foto: Divulgação/Fibria)

Segundo o ministério, cinco produtos da agropecuária ou que utilizam matérias-primas do setor, se mantém na liderança do ranking estadual das exportações. Juntos, soja, celulose, milho, açúcar e carne desossada e congelada de bovinos, representaram 75,77% de toda a receita do estado com as vendas internacionais, o que representou US$ 2,515 bilhões.

A soja lidera o ranking, sozinha respondeu por 31,44% de toda a movimentação financeira do estado com as exportações nestes nove meses de 2016. Mato Grosso do Sul embarcou para outros países 2,865 milhões de toneladas, o que representou 37,69% de toda a produção do ciclo 2015/2016 (7,600 milhões de toneladas), gerando uma receita de US$ 1,044 bilhão.

Em segundo lugar aparece a celulose. As indústrias sul-mato-grossenses exportaram 1,840 milhão de toneladas do produto, o que resultou em um faturamento de US$ 738,100 milhões, 22,23% do total do estado. Na sequência aparece o milho em grão,  com embarque de 1,696 milhão de toneladas e receita de US$ 279,467 milhões.

A quarta posição da listagem é do açúcar. O setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul embarcou para outras nações 744,285 mil toneladas do produto, obtendo um resultado financeiro de US$ 243,308 milhões. Já a quinta colocação é da carne desossada e congelada de bovinos, com vendas 56,889 mil toneladas, e faturamento de US$ 210,694 milhões.

De acordo com o Mdic, deste top cinco das exportações do estado, somente dois produtos aumentaram a receita em relação ao mesmo período do ano passado, a celulose, com crescimento de 1,50% e o milho, com incremento de 29,05%. Em contrapartida, amargaram retração de faturamento a soja, com 14,59%, o açúcar, com 4,75% e a carne, com 20,22%.