Untitled Document
SEGUNDA FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2024
08 de AGOSTO de 2016 | Fonte: Midiamax

MS pode ganhar mais 3 desembargadores a pedido do Tribunal de Justiça

Um projeto de lei encaminhado pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) à Assembleia Legislativa quer a criação de três novas vagas para desembargador e 15 cargos em comissão de assessor de desembargador.

 

De acordo com o presidente do TJ, desembargador João Maria Lós, o projeto, que eleva o quantitativo para 35 membros da Corte Estadual, já foi aprovado pelo Tribunal Pleno da instituição e garante ‘entrega da prestação jurisdicional em tempo razoável’.

 

“A proposta ora submetida a essa Assembleia Legislativa decorre de estudos desenvolvidos pela Presidência deste Tribunal, que propõe medida para o aprimoramento da estrutura da magistratura do Poder Judiciário Estadual”, alega Lós.

 

Segundo o magistrado, em função da informatização que instituiu o ‘sistema eletrônico de tramitação de processos judiciais, de comunicação de atos e de transmissão de peças processuais’, e a instalação da CPE (Central de Processamento Eletrônico), os gabinetes dos desembargadores ficaram sobrecarregados.

 

“Nesse sentido, impõe-se ressaltar que nos últimos anos o número de ações originarias e de recursos distribuídos no Tribunal de Justiça cresceu consideravelmente e de forma alarmante, conforme dados estatístico da Assessoria de Planejamento”, explica o presidente do TJ.

 

Se criados, o número de desembargadores criminais saltaria de 9 para 12, mantendo-se o quantitativo de três Câmaras Criminais, com a composição de quatro desembargadores em cada uma delas.

 

Lós alega que há ‘excesso de trabalho suportado pelos julgadores de segundo grau’ do TJ, em especial das Câmaras Criminais, o que resulta em ‘aumento do desgaste físico e mental, excessiva demora no trâmite dos processos e insatisfação dos jurisdicionados, ferindo assim o princípio constitucional da eficiência’.

 

Valores

 

De acordo com o projeto enviado à Assembleia, cada desembargador custa por mês ao cofres públicos R$ 46.316,09, o que implicaria em um total anual de R$ 2.020.640,87. Já os assessores comissionados, com custo unitário de R$ 13.059,44, custariam R$ 2.785.660,54 por ano. Somados, os valores chegam a R$ 4,8 milhões. 

 

O projeto prevê que as despesas decorrentes de sua aplicação serão custeados por ‘dotação orçamentária própria’, suplementada, se necessário, observados os termos da Lei Complementar 101/2001 que é a Lei de Responsabilidade Fiscal. A matéria foi encaminhada à CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação).



Untitled Document
Últimas Notícias
MS registra 16.012 casos confirmados de dengue
Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos
Pecuaristas de MS devem atualizar cadastro de rebanhos na Iagro até o dia 30 de novembro
Untitled Document