Foram gerados 187 empregos formais em Mato Grosso do Sul em março deste ano. Os dados foram divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) e colocaram o Estado na 5ª posição na geração de empregos no país. Porém, entre os municípios, a Capital apresentou o pior desempenho com o saldo de 541 empregos a menos em 2016.
Nos últimos três meses, foram gerados 1148 empregos formais nos últimos três meses. A criação de novas vagas com carteira assinada deu-se principalmente nos setores de Agropecuária (1048 empregos a mais), Construção Civil (934) e Administração de imóveis (677).
No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta uma destituição de 13.815 empregos formais. As informações estão na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho, elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade).
Mesmo o Estado como um todo tenha apresentado saldo positivo na geração de empregos, Campo Grande foi a cidade com a maior redução de emprego formal e registrou o saldo de -541, de janeiro a março deste ano. O segundo município com maior destruição de postos de trabalho foi Bataguassu, distante 342 km da Capital, com o saldo de -181 neste período.
O município de Três Lagoas foi o que apresentou o melhor resultado, com geração de 485 novos postos de trabalho, seguido de Costa Rica (370) e Chapadão do Sul (290).
O Secretário Jaime Verruck, da Semade, explica as perspectivas para os próximos meses. “Temos uma expectativa de pequena melhora no mês de maio. Mas o número de vagas ao longo dos últimos 12 meses que deixaram de existir é significativo e isso nos preocupa. Essas vagas tem de ser geradas pelo setor privado. Temos de dar condições para que esses setores tenham demanda e retomem seu potencial de geração de emprego”, finaliza.