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TERÇA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2024
19 de NOVEMBRO de 2015 | Fonte: G1/MS

Campo Grande tem a gasolina mais barata entre capitais do centro-oeste

Preço médio da gasolina é de R$ 3,36 na capital de MS, segundo ANP.
Valor diminuiu lucro de postos e setor está em crise, diz gerente do Sinpetro (Foto: Divulgação)

Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontou que Campo Grande é a capital com a gasolina mais barata da região centro-oeste, com preço médio de R$ 3,36. Em Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Brasília (DF) o valor do combustível varia entre R$ 3,56 e R$ 3,76, conforme o estudo realizado entre os dias 8 e 14 de novembro.


Para o gerente executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), Edson Lazaroto, a explicação se dá pelo fato de que existe uma acirrada disputa de mercado entre os postos na capital sul-mato-grossense.


No entanto, ele afirma que o valor da gasolina diminuiu a margem de lucro dos postos e, por conta disso, o setor está em crise. “Nós estamos numa crise violenta, principalmente nos postos da capital por conta de uma margem de 7% que nenhum segmento consegue sobreviver. Qualquer empresa é 20 %”.


Investigação
Embora o preço da gasolina seja considerado baixo em comparação com outras capitais da região centro-oeste do país, o valor do combustível em Campo Grande causa polêmica.
Insatisfeitos com o preços dos combustíveis, em agosto, consumidores da capital sul-mato-grossense procuraram a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Proncon/MS), que abriu uma investigação para analisar aumentos praticados pelos postos.


Após confirmar que houveram reajustes sem explicação e prática abusiva de preço, o órgão notificou 38 estabelecimentos a apresentarem notas fiscais de compra e venda em dias determinados pelo próprio Procon, nos meses de junho, julho e agosto.


O órgão está notificando os postos de combustíveis a apresentar defesa num prazo de 10 dias. Caso seja comprovada a irregularidade, a multa pode chegar a R$ 3 milhões por empresa. O diretor do sindicato que representa a categoria alega que não houve abuso.


Em 2015, a gasolina sofreu dois reajustes, sendo que o maior foi em fevereiro quando subiu em média R$ 0,22.



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