A direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) aguarda reunião com a equipe do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), para definir o reajuste de 25% - 13% representa o aumento garantido anualmente e o restante equivale a um quarto do piso nacional para 20 horas.
Em agenda na quarta-feira (21), Azambuja disse que não concederia o reajuste total por “ser inviável” e comentou a intenção de parcelar o índice de 13%. No entanto, o presidente da Fetems, Roberto Botareli afirma que não recebeu nenhuma contraproposta oficial por parte do governo estadual e aguarda a reunião com a equipe neste momento.
O possível parcelamento, entretanto, não é cogitado pelo presidente inicialmente. “Ele fala em 13%, mas vamos discutir os 25%. Estamos aguardando, temos informação só via imprensa, oficialmente não temos nada”, conclui.
Azambuja criticou, ainda, o antecessor André Puccinelli (PMDB) por conceder o aumento sabendo da impossibilidade de o Estado pagá-lo. Ontem, Reinaldo falou em parcelar em duas vezes.
Na quarta-feira (21), Botareli afirmou que aguarda até 30 de janeiro para tomar qualquer decisão a respeito de assembleia e possível greve, mas que o momento é de negociação como Executivo estadual.
Devem participar da reunião os secretários de Estado da Casa Civil, Governo e Educação. O governador, no entanto, não participa do encontro de hoje.