Na luta diária para impedir que detentos tenham acesso a materiais ilícitos, a intensificação de trabalhos e instalação de equipamentos com tecnologia de ponta triplicou o número de interceptações nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O balanço integra o relatório da Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) referente a apreensões com visitantes e de materiais arremessados pelas muralhas dos presídios.
Para a efetividade das operações nas unidades penais de todo o estado, a Agepen conta com o sistema de videomonitoramento em pontos estratégicos, contribuindo com o trabalho de vigilância dos servidores e o acompanhamento em tempo real de toda a movimentação dentro da unidade, assim como, nas proximidades, o que tem facilitado a identificação de arremessos externos de materiais proibidos.
Outro aparelhamento importante é a inspeção por meio do escâner corporal, para todos que adentram os estabelecimentos penais; bem como, o detector de metais e o aparelho de raio-x em esteira para vistoria de objetos levados. Além de garantir maior segurança durante as atividades, possibilitam uma inspeção mais minuciosa e precisa de pessoas e materiais.
Com a suspensão das visitas desde março, por conta da pandemia da Covid-19, as apreensões com familiares este ano tem se concentrado, desde então, em meio a pertences que são levados para entrega aos internos, apesar de terem sido registradas pessoas que utilizaram o próprio corpo para esconder ilícitos até a data da suspensão das visitas presenciais.