Marcos Francisco Pereira, de 46 anos, é a 18ª vítima do trânsito de Campo Grande. O acidente aconteceu por volta das 10h desta sexta-feira (03/04). O homem foi atropelado por uma ambulância que estava a caminho de um socorro.
A colisão aconteceu no cruzamento da rua Dolor Ferreira de Andrade com a Avenida Castelo Branco. De acordo com informações de testemunhas, a ambulância vinha pela rua com a sirene ligada e no cruzamento com a avenida bateu de frente com o motociclista, que foi arrastado por cerca de 40 metros. A motocicleta que ele conduzia permaneceu embaixo do veículo, que parou a cerca de 50 metros no local da batida.
Após a colisão com o motociclista, a viatura perdeu o controle e atingiu uma árvore e depois um poste de energia elétrica. Segundo moradores da região, houve uma pequena explosão nos fio de tensão e alguns cabos se romperam.
A ambulância, da empresa Engelmig, era conduzida por um socorrista de 23 anos e tinha como passageiro o técnico de enfermagem Valter Ivens Pereira Mota de Ravasco, 34 anos. De acordo com ele, desde a hora que em que a ambulância saiu do ponto de partida o giroflex estava ligado e no cruzamento o veículo reduziu a velocidade.
“Nós estávamos indo socorrer um colega nosso que sofreu um acidente. Ele foi abastecer uma motosserra e a substância explodiu no rosto dele. Então como era um caso delicado demos prioridade, porque nesses casos podem haver complicações. Quando chegamos na esquina, reduzimos a velocidade e quando os carros pararam nós seguimos, foi quando surgiu o motociclista”, contou o passageiro.
A versão foi confirmada pelo morador Mizael Robson de Oliveira, 34 anos. Ele estava em frente de casa quando o acidente aconteceu. “Os carros pararam e a moto veio costurando entre eles e entrou na frente da ambulância, mas teve como eles frearem”.
Esta foi a 18 mortes em acidente de trânsito em Campo Grande, de acordo com dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPTran). Essa foi a primeira do mês de abril. Apesar de grande, o número ainda é menor que o registrado no ano passado, quando 21 pessoas morreram nos três primeiros meses no trânsito da Capital.