O caso envolvendo a prisão de Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Assis ganhou um novo capítulo. Em entrevista à ABC Cardinal, Carlos Florentín, presidente do Banco Nacional de Fomento (BNF), no Paraguai, confirmou que o ex-jogador e o seu irmão realizaram três depósitos em contas diferentes, com o valor total de 90 milhões de guaranis (cerca de R$ 63 mil).
- Realmente são três depósitos que somam 90 milhões (de guaranis), que são para três pessoas. Não precisa ser cliente (do banco) para fazer isso, porque pode fazer pelo nome da pessoa que solicita - disse Carlos Florentín, que revelou os nomes de Ronaldinho, Assis e Wilmondes Sousa Lira.
O valor seria uma espécie de caução para iniciar o processo de elaboração dos passaportes falsos. Ronaldinho Gaúcho foi preso na última quinta-feira, por conta de documentos adulterados com informações falsas. A defesa do ex-jogador e do seu irmão alega que eles não sabiam da irregularidade.
Prisão domiciliar negada
O pedido de prisão domiciliar do advogado de Ronaldinho Gaúcho foi negado pela Justiça paraguaia, nesta terça-feira. A ideia da defesa do ex-jogador e de seu irmão Assis era trocar a prisão preventiva deles por uma detenção em uma casa no país.
Sergio Moro entra no caso
A assessoria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, confirmou neste segunda-feira que houve um contato com as autoridades paraguaias com o objetivo de obter informações sobre a situação de Ronaldinho. Apesar de entrar no circuito, Moro reiterou que respeitará a soberania do país vizinho.