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TERÇA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2024
06 de JANEIRO de 2020 | Fonte: Correio do Estado

Multas na piracema aumentam 10 vezes e chegam a R$ 45 mil

Operação da PMA nos rios do Estado é marcada por recordes
Policial retira de rio redes armadas por pescadores - Foto: Divulgação / PMA

O valor das multas aplicadas nos dois primeiros meses da piracema aumentou dez vezes em comparação com o mesmo período entre 2018 e 2019. As 32 pessoas flagradas cometendo crime de pesca predatória nos rios de Mato Grosso do Sul desde o dia 5 de novembro do ano passado terão que pagar um total de R$ 45.352 aos cofres públicos.

 

A quantia de autuados bateu recorde: foi a maior dos últimos cinco anos. São pessoas que ignoram o período de reprodução dos peixes e insistem em capturá-los.

 

Na piracema passada, as infrações somaram R$ 4,4 mil com 12 detidos pelos militares. Em termos porcentuais, houve crescimento de 930% nas multas e 166% na quantidade de presos. Segundo a PMA, não há uma causa específica para esse aumento, já que o valor é proporcional à quantidade de pescado apreendido.

 

Segundo a corporação, algumas pessoas não apenas foram flagradas pescando como também usaram equipamentos proibidos. Os anzóis de galho foram os favoritos. Os policiais recolheram 313 unidades do petrecho, outro recorde desde a operação 2015/2016.

 

Também foram apreendidos 45 espinheis, um tipo de linha onde vários anzóis são presos ao mesmo tempo, aumentando as chances de capturar grandes quantidades de peixes, além de 95 redes. A maior parte delas foi retirada armada no lago da Usina de Sérgio Motta no rio Paraná, perto de Batayporã.

 

Espera-se apreender durante toda essa piracema, a mesma quantidade de pescado que tem sido apreendido em piracemas anteriores, desde que a PMA tem adotado a estratégia de monitorar os cardumes no ano de 2000, que tem sido em média de uma tonelada. Até agora foram 58 quilos de pescado recolhidos.

 

A PMA encaminha todos os autuados à delegacia. Eles normalmente saem após pagar fiança, desde que não tenham sido detidos anteriormente pelo mesmo crimes. A corporação acredita que mesmo com a soltura, a medida serve de alerta de que a atitude praticada é crime.



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