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SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2024
27 de NOVEMBRO de 2019 | Fonte: Campo Grande News

Operação em presídios de MS mira novo líder do PCC

As ações acontecem em outros cinco estados brasileiros. Ao todo são cumpridos 110 mandados de prisão
Movimentação em frente a Máxima nesta manhã (27) em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

A Operação Flash Back, realizada na manhã desta quarta-feira (27) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em presídios de Campo Grande e Dourados, também cumpre mandados de prisão em outros cinco estados. O principal alvos das ações é está preso em Mato Grosso do Sul e é apontado como o novo líder da facção paulista PCC (Primeiro Comanda da Capital).

 

Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, sete meses de investigação relevaram que o principal núcleo de atuação da facção está em Mato Grosso do Sul. Ordens de “justiçamento” para todo o país são feitos de dentro de uma unidade prisional de Estado, pelo preso conhecido como “Maré alta”.

 

O investigado, segundo o Ministério Público, assumiu a liderança do PCC e substituiu Marcos Willians Camacho, o ‘Marcola’, um dos principais chefes da fação desde sua criação que atualmente está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

 

A operação cumpre, ao todo, 110 mandados de prisão em Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe. No Estado, equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar e do Gaeco estão no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, e na Penitenciária Estadual de Dourados.

 

O objetivo da ação é isolar os líderes da nova estrutura da facção, que tem como caraterística, segundo as investigações, execuções após o ‘tribunal do crime’, que é formado pelos integrantes que detém maior poder ou funções privativas dentro do PCC.

 

“Uma das características do PCC é a frieza com a qual determinam a forma de execução das suas vítimas, incluindo jovens inocentes e membros da própria facção, tidos como desobedientes, quase sempre narrando para elas como será o passo a passo da morte. Durante as execuções, os criminosos costumam fazer contato com o líder que deu a sentença e transmitir, por meio de vídeos, para provocar ‘prazer’ e reforçar sua autoridade, bem como ganhar prestígio dentro da facção”, reforçou o Ministério Público de Alagoas em nota.

 

Em Mato Grosso do Sul são cumpridos 12 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão.

 

Execuções em MS – Em dourados ocorreram vários assassinatos neste ano através do chamado Tribunal do Crime, entre as vítimas estava uma mulher que veio da região norte e comentou na cidade que era simpatizante do Comando Vermelho. Ela foi sequestrada, torturada e morta em maio deste ano.



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