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SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO DE 2024
16 de SETEMBRO de 2019 | Fonte: FIEMS/DICOM

Senai ajuda empresas de MS a reduzirem conta de energia em até R$ 62 mil por ano

Ajuda se dá através da adesão do Senai ao Programa Indústria Mais Eficiente.
Foto: Divulgação

Após adesão ao Programa Indústria Mais Eficiente, desenvolvido pelo Senai em parceria com o Governo Federal para elevar a produtividade de processos produtivos com a promoção de melhorias rápidas, baixo custo e alto impacto para as pequenas e médias indústrias do País, empresas de Mato Grosso do Sul apresentaram resultados significativos em que a economia na conta de energia chegou a R$ 62.698 por ano, o equivalente a R$ 5.224 por mês.

 

Esse é o caso da Konesul, de Aparecida do Taboado (MS), que, com ajuste da demanda de energia contratada pela concessionária e correção do fator de potência, além de adequações nos compressores, quando tinha perda de ar, conseguiu reduzir o consumo na carga alvo, ou seja, nos equipamentos onde teve adequações de 54,35%.

 

“Para nós foi fundamental a consultoria do Senai Empresa dentro desse programa para reduzirmos os custos. Algumas adequações sabíamos que eram necessárias, mas sempre deixávamos para depois e não imaginávamos que a economia seria tão grande. Estamos muito satisfeitos com os resultados e com toda a consultoria e todo o apoio que o Senai Empresa nos deu”, afirmou o empresário Thadeu Pessuto Piva.

 

A indústria Cerâmica Tecor, de Coxim (MS), também apresentou resultados positivos depois de participar do Programa Indústria Mais Eficiente. “Realizamos alterações em equipamentos de pneumática e instalamos um banco capacitor, que não tínhamos e é necessário para o controle da energia reativa. Com isso, conseguimos uma redução do consumo na carga alvo de 43%, gerando uma economia de R$ 44.278 ao ano, que equivalem a R$ 3.689 por mês”, comentou.

 

Já a indústria Alimentos Puma, também de Campo Grande (MS), está em fase de finalização da consultoria e o empresário Edson Antonini está ansioso para conferir os resultados. “Já sabíamos que deveríamos realizar algumas adequações, víamos algumas coisas que tínhamos de mudar, mas como costumamos nos preocupar apenas com a produção, deixamos de lado essas mudanças. Foi só com o Programa Indústria Mais Eficiente que vimos que não são alterações de outro mundo e que são ações importantes, que vão impactar na competitividade da empresa”, salientou.

 

Sobre o Programa

Segundo o engenheiro-eletricista do Senai Empresa, Elton da Silva Paim, o Programa Indústria Mais Eficiente consiste na elaboração de um diagnóstico energético com objetivo de identificar oportunidades de melhorias que contribuam para redução do consumo e dos custos de energia na indústria. “A metodologia utiliza como base as premissas da ISO 50.001 com foco em reduzir os desperdícios e otimizar a utilização dos equipamentos, máquinas, insumos energéticos ou processos em curto e médio prazo”, explicou.

 

Ele ainda acrescentou que, paralelamente, é realizada uma análise tarifária para verificação de possibilidades para o ajuste do perfil consumidor e melhor enquadramento para redução de custos. “As intervenções visam elevar a produtividade dos processos produtivos, com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto. Desta forma, como a energia é um insumo de extrema importância e com alto custo, a redução dos desperdícios associada a otimização dos processos é uma maneira prática e assertiva para o melhorar produtividade e elevar a competitividade industrial”, ressaltou.

 

Com 140 horas, a consultoria é dividida em quatro fases: identificação de usos finais e cargas alvo, coleta e análise de dados, apresentação da proposta de intervenção e implementação de soluções e acompanhamento. Em Mato Grosso do Sul, as outras empresas participantes do programa são Guacira Alimentos (Itaporã), Cerâmica Campo Grande (), Cerâmica Cotto Figueira (Rio Verde), Portal Glass (Terenos) e Pedreira Santo Onofre (Campo Grande).

 

“Com a energia elétrica e os combustíveis constantemente aumentando de preço, as indústrias precisam se ajustar para reduzir os seus custos operacionais e com as ações de eficiência energética, que vão desde a utilização de novas tecnologias à otimização da gestão e do planejamento, associadas à utilização de energias renováveis, são práticas importantes e necessárias”, finalizou Elton Paim.  

 

Serviço – Mais informações pelo telefone (67) 3311-8533



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