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SÁBADO, 30 DE NOVEMBRO DE 2024
03 de JULHO de 2019 | Fonte: Agência ALMS

Analgesia e cesariana na rede pública de MS às gestantes são garantidas por projeto

Se a proposta receber parecer favorável à sua tramitação na Casa de Leis pela CCJR e pelas comissões de mérito, sendo aprovada também nas votações em plenário, torna-se lei e entra em vigor na data de sua publicação.
Proposta de Evander Vendramini permite que gestantes atendidas na rede pública escolham o parto adequado (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

O deputado estadual Evander Vendramini (PP), apresentou na manhã desta quarta-feira (03/07) projeto de lei que garante à gestante a possibilidade de optar pelo parto cesariano, a partir da trigésima nona semana de gestação, bem como a analgesia, mesmo quando escolhido o parto normal na rede de saúde pública. A cesariana eletiva só será realizada após a parturiente ter sido conscientizada e informada acerca dos benefícios do parto normal e risco de sucessivas cesarianas.

 

A autonomia da parturiente em decidir pelo parto cesariano deverá ser respeitada, e se não observada pelo médico, ele será obrigado a registrar as razões em prontuário, e em razão da divergência, poderá encaminhá-la a outro profissional. Da mesma forma, será acatada a vontade da gestante que optar pelo nascimento do filho por parto normal, se apresentar as condições clínicas para isso. Nesses casos, também será garantida para a realização do parto normal a analgesia.

 

Para informação de todos deverá ser afixada nas maternidades, hospitais que realizam partos e instituições afins, placa com os seguintes dizeres: “Constitui direito da parturiente escolher cesariana, a partir da trigésima nona semana de gestação”.

 

Se a proposta receber parecer favorável à sua tramitação na Casa de Leis pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e pelas comissões de mérito, sendo aprovada também nas votações em plenário, torna-se lei e entra em vigor na data de sua publicação.

 

Evander Vendramini justifica sua proposta. “O objetivo deste projeto é conferir voz às mulheres, para preservar a vida, a saúde e a dignidade humana, que são direitos fundamentais dos cidadãos. Também implica em inclusão social, já que as mulheres da rede privada têm o direito de escolher não sentir dor e um procedimento que salva vida de mulheres e crianças, que é o parto cesariano”, ressaltou o parlamentar.



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