Mato Grosso do Sul é o estado com maior crescimento da malha pavimentada em rodovias, em 10 anos. É o que indica o estudo realizado pela consultora Macropan. Em 2007, a pavimentação representava 11,76% e passa para 23,2% em 201. A projeção do governo do estado é alcançar índice de 35% até 2022.
Segundo informações do governo do estado, entre 2015 e 2018, foram pavimentados 197,8 km de rodovias estaduais. Além disso, obras em andamento repreentam mais 185,8 km, a exemplo da MS-382, entre Bonito e Serra das Bodoquena (Baía das Garças), com acesso à Gruta do Lago Azul.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) comenta que foram retomados 19 projetos de pavimentação asfáltica. As obras fazem parte do Programa Obras Inacabadas Zero. “Vamos ampliar a estrutura de pavimento em rodovias que atendem ao escoamento da produção, bem como ao turismo”, declarou o governador.
Para o governo do estado, um dos destaques é a pavimentação de 17 km da MS-178, conhecida como Estrada do Curê. Paralisada durante 12 anos, a rodovia se interliga à BR-267, e forma um corredor de ecoturismo desde Porto Murtinho, fronteira do Brasil com o Paraguai, ao Pantanal.
O programa estadual também concluiu 49,6 km de asfalto da MS-460. A Estrada da Água Fria, em Maracaju, é a integração da região com o tronco rodoviário federal. O trecho ainda atende o assentamento rural Santa Guilhermina.
Já na região de fronteira, 8 km das rodovias MS-165 e MS-386 foram pavimentados. As obras promoveram adequação do acesso aos municípios de Santa Puitã, Paranhos, Coronel Sapucaia e Aral Moreira. O asfalto melhora a logística de escoamento da produção agrícola local.
Melhorar o que já foi feito – Além de novas pavimentações, o governo também atua em restaurações de trechos já pavimentados. Foram 526 km restaurados com recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado).
A administração estadual destaca os 74 km da MS-156 (Amambai-Caarapó), 66 km da MS-395 (Bataguassu-Brasilândia) e 65 km da MS-470/MS-274/MS-379/MS-156 e MS-470 (Cruzaltina-Macaúba-Panambi-Itaporã-Douradina). O governo também cita, entre 2015-2018, 5.200 km cascalhados de estradas estaduais.