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QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2024
27 de SETEMBRO de 2018 | Fonte: Correio do Estado

Em MS, Gaeco prende empresários de Goiás

Dois homens são investigados em operação contra corrupção
Operação foi deflagrada pelo Ministério Públio de Goiás. - Foto: Divulgação

Dois empresários de Itumbiara (GO) foram presos por volta das 6 horas da manhã desta quinta-feira, enquanto pescavam na zona rural Coxim. Eles são alvo da Operação Quinta Geração, deflagrada pelo Ministério Público Estadual de Goiás contra esquema de corrupção - a justiça não divulgou os nomes.

 

O investigados, que atuam no ramo de consultoria, são suspeitos de firmarem contratos fraudulentos com Câmara Municipal de Cachoeira Dourada (GO), que nomeava funcionários das empresas como servidores fantasmas. Pelo menos dez pessoas estão envolvidas e causaram prejuízo de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

 

De acordo com a assessoria de imprensa, estes dois empresários deveriam ser presos em Itumbiara, mas durante as investigações foi descoberto que teriam vindo pescar em Mato Grosso do Sul no início desta semana. Por este motivo, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público sul-mato-grossense, cumpriu os mandados de prisão temporária de cinco dias.

 

Os depoimentos serão colhidos pela 1ª Promotoria de Justiça de Coxim. Os empresários recebiam verba da Câmara, mas não prestavam serviço. Além disso, juntamente com o salário dos funcionários nomeados como fantasmas, dividiam dinheiro obtido de forma ilegal com vereadores envolvidos no esquema.

 

A investigação, que durou aproximadamente quatro meses, foi coordenada pela promotora de Justiça Ana Paula Sousa Fernandes, da Promotoria de Cachoeira Dourada, e contou com apoio do Centro de Inteligência (CI). A operação está sendo executada com auxílio das Polícias Civil e Militar. Participam, 12 promotores de justiça, 16 delegados, 53 agentes, policiais militares e 10 servidores do MP.

 

Todos cumprem 10 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão expedidos pela juíza Laura Ribeiro de Oliveira, em diversos pontos de Goiás e em Coxim. Durante as investigações, o MP apurou que os desvios vinham ocorrendo desde 2014 no Poder Legislativo de Cachoeira Dourada, por meio de superfaturamento de contratos fictícios e nomeação de servidores fantasmas. 



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