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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
23 de AGOSTO de 2018 | Fonte: Rádio 970 AM

Pai de estudante assassinada acredita que preso não agiu sozinho

Pai da estudante irá ao Paraguai para acompanhar investigações do caso.

O ex-prefeito de Pontal do Araguaia(MT), Raniel Corte, pai da estudante brasileira Erika de Lima de Corte, 29 anos, assassinada no Paraguai, afirmou que retornará ao país vizinho para acompanhar as investigações do crime e o depoimento do suspeito, o eletricista Cristhopher Andrés Romero Irala, 27, preso ontem (22/08), em Concepcion.

Suspeito de assassinar jovem foi preso no Paraguai (Foto: Rádio 970 AM)

“Não acredito que ele tenha agido sozinho. Estive na casa onde minha filha morava e foi morta, e pude notar que alguém o ajudou. Mas esse é o meu entendimento. Por isso estou indo para lá, devo chegar amanhã cedo e vou acompanhar tudo”, disse Corte.

 

Conforme o site Araguaia Notícia, o ex-prefeito já havia ido ao Paraguai para reconhecer o corpo da filha e, na ocasião, esteve no local do crime, em Pedro Juan Caballero.

 

PRISÃO

Conforme apurado, Cristopher foi identificado por imagens de câmeras de segurança de uma sorveteria onde ele havia comprado um pote de sorvete de chocolate. O produto foi encontrado na casa da vítima e permitiu que a polícia e o Ministério Público do Paraguai fizessem a conexão. Cristopher teria prestado serviços técnicos na casa de Erika e voltou ao local para violentá-la.

Cristopher, acusado de ter assassinado Erika, foi identificado por imagens de câmeras de segurança de uma sorveteria (Foto: Rádio 970 AM)

Inicialmente a suspeita recaiu sobre suposto namorado de Erika, no entanto, ao longo das investigações a polícia conseguiu chegar ao verdadeiro assassino. A jovem, que cursava medicina e era natural do Mato Grosso, foi morta com duas facadas no peito e uma no pescoço, no entanto, no corpo dela havia aproximadamente 16 pequenas perfurações que apontam para possível tortura. 

 

A morte dela pode reabrir outro caso semelhante cometido por Cristopher no ano de 2012. Na época, matou a universitária paraguaia Daisy Patrícia Benitez Gómez, de 26 anos. A vítima foi asfixiada, esfaqueada e queimada em apartamento localizado no  centro de Pedro Juan Caballero. O suspeito foi preso, mas ganhou liberdade no ano seguinte por falta de provas e passou a trabalhar com o pai em instalações elétricas.



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