O narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão foi condenado na sexta-feira (18/5) pela 5º Vara Federal do Rio Grande do Norte a 10 anos, 9 meses e 15 dias de prisão. Ele está preso na penitenciária federal de Mossoró, naquele mesmo Estado.
Ele ainda pode recorrer em 2º instância da medida.
Conforme o site Midiamax, a condenação de Pavão vem depois da Operação Coroa deflagrada em agosto de 2017, com objetivo de desarticular grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul.
Os agentes cumpriram sete mandados de prisão preventiva e nove, de busca e apreensão nas cidades de Caxias do Sul e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e em Assunção, no Paraguai. A Operação foi denominada de Coroa em razão da admiração que um dos investigados tem por esse objeto, o que inclui uma tatuagem.
Ele foi transferido para o presídio em Mossoró em dezembro de 2017, depois de passar pelo presídio federal em Brasília.
Ainda conforme o site, em 2017, o MPF (Ministério Público Federal) ingressou com denúncia contra sete pessoas alegando que elas se associaram para pratica do tráfico internacional drogas, principalmente, cocaína, originária do Paraguai e destinada a Serra Gaúcha.
Jarvis Pavão foi apontado como chefe, na época ele estava preso no Paraguai. Três deles coordenavam as atividades da organização em território nacional e os outros dois eram responsáveis pelo transporte da mercadoria ilícita.
Prisão e condenações
Pavão estava preso desde 2009 na penitenciária Tacumbu, em Assunção. Ele cumpria pena de oito anos por crimes de lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas no Paraguai. No Brasil, ele irá cumprir pena de 17 anos e oito meses de reclusão a que foi condenado no Brasil pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Sua extradição foi solicitada pelo Juízo da Vara Criminal de Balneário Camboriú (SC), responsável pela condenação.