A mulher de 34 anos, que denunciou um suposto estupro coletivo no pátio de uma igreja em Sidrolândia, na região sul do estado, manteve a mesma versão para o crime. Ela compareceu na delegacia na quinta-feira (18/01), por volta das 14h (de MS), dizendo que gostaria de falar com o delegado responsável pelo inquérito. A Polícia Civil continua com as buscas.
"As investigações continuam em sigilo. Ela já tinha prestado depoimento e disse que mantinha tudo o que havia dito anteriormente", afirmou ao G1 o delegado Cláudio Zotto. A mulher repassou características dos três suspeitos, sendo que dois teriam cometido o estupro.
Além da vítima, um segurança da igreja, onde o crime teria ocorrido, também prestou depoimento. As informações que chegaram ao conhecimento da polícia é que ele teria visto a mulher, no momento que ela disse estar sendo estuprada.
Os policiais também estiveram na igreja e não encontram indícios do crime. O delegado aguarda laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), que está sendo realizado em Campo Grande, para confirmar o contato íntimo.
Entenda o caso
A suposta vítima compareceu à delegacia para denunciar o estupro coletivo, no pátio de uma igreja em Sidrolândia. Em depoimento, durante a madruda de quinta (11), a mulher contou que seguia para comprar cigarro em um posto de combustíveis, quando foi abordada por três homens. Todos teriam estatura entre 1,60m e 1,70m. Um deles seria branco e gordo. Os outros morenos e magros. Além disso, a jovem relatou a vestimenta dos suspeitos.
Ela contou ainda que ficou das 22h de quarta-feira até a 4h do dia seguinte, ressaltando que nunca os viu anteriormente na cidade e que, a todo momento, era violentada e xingada com socos e chutes no queixo e na barriga. Quando os homens a liberaram, ainda conforme a vítima, o perseguiram até as proximidades da sua casa e, em seguida, fugiram.
O caso foi registrado na delegacia do município. O crime de estupro é considerado hediondo, com pena de reclusão que pode chegar até 15 anos.