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SEXTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2024
15 de AGOSTO de 2017 | Fonte: Correio do Estado

Sindicatos querem saber se houve excesso de PM que matou policial

Jones Borges viajava em ônibus intermunicipal e morreu com três tiros.
Foto: Ilustração

Os Sindicatos dos Policiais Civis (Sinpol-MS) e dos Papiloscopitas (Sinpap-MS) divulgaram nota ontem (14/08) informando que cobrarão as autoridades sobre a investigação do assassinato do policial civil Jones Regiori Borges, 38 anos.

 

Ele foi morto pelo policial militar Wagner Nunes Pereira, 30 anos, com três tiros no peito, durante a madrugada de domingo (13/08). Os dois estavam em ônibus intermunicipal e ambos trabalhavam em Naviraí. A Polícia Civil divulgou que eles não se conheciam.

 

As entidades de classe ressaltaram que a investigação precisa confirmar se houve ou não excesso por parte do PM, que atua na corporação por 11 anos.

 

"Em respeito à família do papiloscopista Jones Borges, que foi uma pessoa honrada na vida profissional e privada, o Sinpol-MSe o Sinpap-MS exigirão a apuração das investigações para que esta situação seja corretamente esclarecida, especialmente na questão do excesso na suposta ação de defesa do Policial Militar", divulgou nota.

 

O policial militar relatou em depoimento que Jones aparentava estar embriagado e teria causado perturbação no ônibus durante a viagem. Foi dada voz de prisão, mas quando o PM viu que o papiloscopista estava armado ocorreram os disparos. O atirador relatou que Jones teria tentado sacar a arma.

 

Além do inquérito da Polícia Civil, a Polícia Militar confirmou que foi instaurado procedimento para avaliar a conduta do cabo. Ele entregou a arma do crime, foi ouvido e liberado.



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