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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
04 de AGOSTO de 2017 | Fonte: Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

Criação de mercado comum do Brasil Central avança

Projeto será enviado ao legislativo até setembro. Alíquota e prazo para unificação entre os sete estados integrantes do Consórcio Brasil Central deverão ser definidos no próximo Fórum.

O projeto para criação de um mercado comum entre os seis estados que integram o Consórcio Brasil Central mais o Distrito Federal já tem data para ser enviado às Assembleias Legislativas – até 30 de setembro deste ano. A definição foi feita durante os trabalhos do Fórum Brasil Central, que reúne na manhã desta sexta-feira (04/08) governadores, o ministro das Cidades e o presidente do BNDES no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

Governadores, o ministro das Cidades e o presidente do BNDES estão reunidos em Campo Grande (Foto: Chico Ribeiro)

“Essa discussão está bem avançada na câmara técnica do Fórum e prevê a criação de um mercado comum de produtos, de bens e serviços para que a gente possa ter unicidade entre os estados. E a implantação deverá ser feita com prazo de transição para que nenhum estado perca suas receitas”, explicou o governador Reinaldo Azambuja.

 

A proposta de criação de um mercado comum prevê a unificação das alíquotas fiscais entre os estados integrantes do Consórcio Brasil Central – formado por Mato Grosso do Sul (MS), Mato Grosso (MT), Goiás (GO), Distrito Federal (DF), Tocantins (TO), Rondônia (RO) e Maranhão (MA).

 

A previsão é que a implantação seja feita num prazo de dois a três anos. Entre o rol de produtos que terão Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) unificado estão: produtos agropecuários, cigarros, joias, cosméticos, perfumaria, energia, cerveja, refrigerantes, etanol, gasolina, diesel, entre outros produtos que hoje têm a tributação livre a cada estado. “Trabalhar com alíquotas unificadas dá uma competitividade ao Brasil Central”, frisou Reinaldo Azambuja.

 

Competividade

A criação de um mercado comum prevê também a formação de um bloco com produtos complementares para alavancar as exportações. “Até para que a gente possa ter um bloco competitivo com os outros estados do País e com o mundo”, destacou o governador de Goiás, Marconi Perillo. A união ajudará ainda a alavancar investimentos em obras estratégicas. “O Brasil precisa andar no sentido de garantir a infraestrutura adequada para o escoamento de grãos”, completou.

 

Na próxima edição do Fórum Brasil Central – que será realizado no mês de outubro – será a definição do percentual das alíquotas e o calendário de implantação do mercado comum. Terão continuidade também as discussões para consolidar a plataforma conjunta para compra de medicamentos e a criação de roteiros turísticos no Brasil Central.



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