O sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul é mais uma vez alvo de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) e aguarda retorno.
Segundo as primeiras informações, o Gaeco cumpre na manhã desta segunda-feira (12), três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão em Campo Grande.
A operação recebe o nome de Chip e integra ações de investigação de crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico no sistema penitenciário.
Em maio de 2017, o Gaeco fez operação contra corrupção no presídio de regime semiaberto de Dourados. A ação levou o nome Apanágio e foi resultado de aproximadamente seis meses de investigações voltadas a apurar crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa.
Em janeiro também deste ano, outra operação do Gaeco. Diretor-presidente da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) de Mato Grosso do Sul, na época, Airton Stropa, teve o celular apreendido durante a ação.
Segundo o Gaeco, outros diretores da Agepen também tiveram celulares apreendidos e foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa deles, em Campo Grande, Dourados e Aquidauana e na sede da Agência. Em uma das residências foram encontrados R$ 90 mil em dinheiro.
Também em janeiro, o alvo do Gaeoco foi a direção do presídio de Corumbá. No local foi constatado facilidades a presos e venda de entorpecentes na cantina. O diretor do local na época foi preso e exonerado.