A Coamo, maior cooperativa agrícola do País, com unidades em Mato Grosso do Sul, fechou 2016 com uma receita de R$ 11,45 bilhões, alta de 7,3% ante o ano anterior. Há estrutura instalada em Sidrolândia, Itaporã e Dourados.
O que ajudou esse resultado foi os preços elevados de grãos como soja e milho, embora a movimentação de produtos tenha caído no período, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15).
As sobras financeiras que serão revertidas para os cooperados, que representam o lucro da cooperativa no ano, totalizaram R$ 338 milhões, alta de 5,6% cento ante o ano anterior.
“No primeiro semestre, a quebra da safra de soja brasileira e as preocupações com os efeitos da La Niña sobre a safra norte-americana suplantaram o impacto da queda do dólar e refletiram em preços elevados aos associados, atingindo os maiores preços já praticados pelo mercado”, disse em nota o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
A Coamo recebeu 6,6 milhões de toneladas de produtos agrícolas em 2016, queda de 6,25% ante o volume de 2015, em meio a uma colheita menor.
No Paraná, principal área de atuação da Coamo, por exemplo, a safra de milho caiu 8,7% em 2015/16 e a de soja recuou 2,1%, prejudicadas pelo clima.
A Coamo tem 111 unidades, localizadas no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e conta com 28 mil associados.
A cooperativa exportou 3,32 milhões de toneladas de produtos em 2016, com faturamento de US$ 1,03 bilhão. Em 2015, as exportações de produtos agrícolas industrializados e “in natura” somaram de 3,49 milhões de toneladas, com faturamento de 1,17 bilhão de dólares.
“Além destes volumes, foram comercializadas 496,52 mil toneladas de produtos destinados à exportação”, destacou a Coamo.