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Bruno Pacheco Ferreira tinha 41 anos e foi executado nesta segunda-feira em Ponta Porã (Foto: Reprodução) |
Homem identificado como Bruno Pacheco Ferreira, de 41 anos, foi executado a tiros por pistoleiros na manhã desta segunda-feira (24/03) no centro de Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai.
Câmera de monitoramento gravou o momento em que o matador desceu de uma picape Fiat Strada branca e atirou várias vezes na vítima, que pegava algo no banco traseiro de um Gol branco.
O assassinato de Bruno ocorreu na frente da esposa da vítima e de uma criança, filho do casal. A mulher e o menino, de idade não revelada, estavam no banco dianteiro do carro da família, um Gol branco.
Bruno Pacheco Ferreira foi morto por pistoleiro quando pegava algum objeto no banco traseiro do carro. Os tiros foram disparados a poucos centímetros da mulher e da criança, mas elas não foram feridas. O crime foi gravado por câmera de monitoramento.
As imagens mostram o homem deixando uma loja de ferramentas, localizada no cruzamento das ruas Marechal Floriano e Maracaju, no centro de Ponta Porã. A vítima carregava um pacote na mão, abriu a porta traseira do Gol, estacionado na frente, para colocar o objeto no banco ou pegar algo quando foi surpreendido pelo pistoleiro.
Usando casaco preto com capuz e máscara, o homem desceu da picape Fiat Strada conduzida por outra pessoa, correu até o Gol e com a vítima de costas disparou vários tiros. Bruno morreu no ato. O matador entrou no carro e fugiu. Minutos depois, o veículo foi encontrado em chamas, no Bairro Maria Victória, em Pedro Juan Caballero, no lado paraguaio da fronteira.
A Fiat Strada tinha placa do município de Aral Moreira, mas a polícia ainda não informou se era roubada. Policiais dos dois países investigam o caso para tentar localizar os matadores.
A execução de Bruno Ferreira encerra período de trégua dos assassinatos em plena luz do dia na linha internacional entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Após a matança desenfreada entre 2016 e 2023, as duas cidades passam por aparente clima de tranquilidade, após suposto acordo entre facções rivais presentes na fronteira.