Campo Grande tem 7,7% de sua população adulta com diabetes, segundo dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico(Vigitel) de 2014, do Ministério da Saúde. Na época do levantamento era o 12º maior percentual entre todas as capitais do país. Para reduzir esse índice, a prefeitura criou um programa de prevenção contra a doença.
O diabetes é uma doença em que há aumento de glicemia (açúcar no sangue). Pode ocorrer porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou pelo fato desta não atuar de maneira adequada no organismo para reduzir a glicemia.
A lei que instituiu o programa foi publicada na edição desta segunda-feira (8), do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). O texto prevê ações coletivas e preventivas visando melhorar a qualidade de vida de pessoas com a doença, multidisciplinaridade de ações, desenvolvimento de instrumentos de informação, análise, avaliação e controle por parte dos serviços de saúde e formação permanente dos trabalhadores da rede de serviços de saúde.
Também assegura a pessoa com diabetes, direito aos remédios utilizados no tratamento, aos instrumentos e aos materiais de autoaplicação dos medicamentos e autocontrole, de modo a assegurar a maior autonomia possível a esses pacientes.
A lei inclui ainda no protocolo de atendimento médico de urgência, emergência e de rotina, nas unidades de saúde do município do exame de glicemia, com a inclusão do teste do teor de açúcar no sangue no procedimento de triagem, junto com os outros exames previstos nas normas operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa também prevê a realização de palestras e seminários com temas voltados a diabetes e assuntos relacionados, que serão ministradas nas escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) e nos centros de educação infantil (Ceinfs).