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SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2024
31 de MAIO de 2016 | Fonte: Agência EFE

Mortes provocadas pela Aids diminui 26% nos últimos 5 anos, diz ONU

Queda se deve ao uso de tratamento antirretroviral, segundo Unaids.
Cobertura do tratamento contra o HIV cresceu em nível global (Foto: Divulgação)

O número de mortes provocadas pela Aids caiu 26% nos últimos cinco anos, graças ao fato de 17 milhões de pessoas em todo mundo estarem recebendo tratamento antirretroviral, indicou um relatório apresentado nesta terça-feira (31) pelo Programa das Nações Unidas para a Luta contra a Aids (Unaids).

 

A cobertura do tratamento contra o HIV cresceu em nível global, especialmente na região mais afetada - o sul e leste da África - onde o acesso aos antirretrovirais passou de 24% em 2010 para 54% em 2015, o que possibilitou auxiliar mais de 10 milhões de pessoas.

"Pedimos a todos os países que aproveitem essa oportunidade sem precedentes para iniciar os programas de prevenção e tratamento contra a Aids com o objetivo de pôr fim à epidemia em 2030", afirmou o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé, durante a apresentação do relatório em Nairóbi, capital do Quênia.

 

A redução da mortalidade foi maior entre as mulheres (33%) em comparação aos homens (15%). Segundo o documento, isso ocorreu porque os homens iniciam o tratamento de forma mais tardia.

 

Por outro lado, a quantidade de contágios praticamente não variou nos últimos anos. Em 2015, de acordo com a Unaids, foram registradas 2,1 milhões de transmissões da doença.

 

Na África Subsaariana, 25% dos novos contágios ocorreram entre as jovens. O índice sobe para 56% entre as mulheres de forma geral. "Isso ocorre devido às desigualdades de gênero, o acesso insuficiente à educação e serviços de saúde sexual e reprodutiva, além da pobreza, da insegurança alimentar e da violência", indicou o relatório do órgão das Nações Unidas.

 

A Unaids reiterou que a luta contra a Aids tem que dar maior ênfase aos trabalhadores sexuais, consumidores de drogas injetáveis, presos, transexuais e homossexuais, já que esses são os grupos que estão expostos a um maior risco de contágio.

 

"Acabar com a discriminação que ajuda (na propagação) da Aids é um dos desafios mais difíceis que nós enfrentamos, mas também um dos mais importantes", lembrou Sidibé.

 

Na próxima quarta-feira, a Assembleia-Geral da ONU se reunirá em Nova York para abordar as novas estratégias para tentar acabar com a epidemia da doença até 2030, um dos objetivos da nova agenda para o desenvolvimento.



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