O portal Wikileaks publicou nessa quinta-feira (16) os documentos e e-mails da Sony Pictures que, no ano passado, foram supostamente pirateados por hackers norte-coreanos.
Na base de dados publicada pelo Wikileaks constam 30.287 documentos, 173 mil mensagens de correio eletrônico e 2.200 endereços de e-mail da Sony Pictures, a filial cinematográfica da multinacional japonesa. Os documentos podem ser agora pesquisados por nomes e palavras-chave.
Em comunicado, o fundador da Wikileaks, Julian Assange, garantiu que os registros divulgados mostram o funcionamento de "uma influente multinacional”.
“Esses arquivos são dignos de interesse e estão no centro de um conflito geopolítico. São do domínio público e o Wikileaks vai garantir que assim continuem”, afirmou.
A Sony respondeu com outro comunicado, condenando a divulgação do que considera serem informações privadas e não de domínio público. Para a empresa, o Wikileaks continuou o trabalho de piratas virtuais, que prejudicam os funcionários da empresa.
O vazamento de informações sobre a Sony começou no ano passado e, segundo o governo norte-americano, foi de responsabilidade de piratas virtuais do regime norte-coreano, em represália à estreia do filme The Interview, uma sátira ao líder da Corea do Norte, Kim Jong-un.
Os documentos revelados pelo Wikileaks contêm detalhes sobre a estratégia de pressão pública da Sony, as suas relações com políticos e estratégias de negócios em relação à concorrência.