A CBF já idealizou o momento para a retomada do público nos estádios. A entidade quer elaborar um projeto-piloto para liberar a presença dos torcedores nas partidas a partir das quartas de final da Copa do Brasil, prevista para o fim de agosto. Funcionaria como um teste para o retorno definitivo às arquibancadas.
A entidade enviou um ofício às federações estaduais, assinado pelo presidente em exercício, Coronel Nunes, pedindo para que elas dialoguem com as autoridades públicas de saúde na tentativa de ter o aval para a liberação.
Entendendo que as condições sanitárias já mostram certa evolução em meio à pandemia de Covid-19, a instituição criou um grupo de trabalho para intensificar um estudo sobre a situação. A ideia é justamente criar um projeto-piloto para iniciar os testes na próxima fase da Copa do Brasil.
Alguns estados brasileiros já têm sinalizado a possibilidade de liberação de público em seus eventos esportivos. A partida entre Flamengo e Defensa y Justicia, pelas oitavas de final da Libertadores, nesta quarta-feira, por exemplo, será realizada no Mané Garrincha, em Brasília, com 25% da capacidade do estádio liberados — apenas para pessoas que já tenham tomado as duas doses da vacina ou apresentem exame PCR com resultado negativo.
Recentemente, outros locais também cogitaram a liberação de público nos estádios. A prefeitura de Porto Alegre divulgou um plano de liberação gradativa, que previa permissão total a partir de 27 de setembro.
O governo de Minas Gerais, por sua vez, apresentou uma nota técnica sobre eventos de grande porte recebendo público, mas restaria à Federação Mineira de Futebol elaborar um protocolo próprio para levar a ideia adiante.
No Nordeste, a prefeitura de João Pessoa sinalizou a possibilidade de liberar até 20% da capacidade dos estádios a partir do início de agosto.
Sobre em quais condições os torcedores teriam acesso aos estádios nas quartas de final da Copa do Brasil — se a ideia for efetivada mesmo —, a CBF deve se pronunciar posteriormente, através da sua Diretoria de Competições (DCO) da Comissão de Médicos e de Combate à Dopagem (CMCD).