Iniciada no dia 30 de setembro, a greve que paralisa as atividades em todas as agências bancárias de Dourados e em algumas da região deve se estender por um bom tempo. Pelo menos, isso é o que promete o sindicato que representa os profissionais, e o que indica a falta de propostas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que ainda não marcou qualquer tipo de novo encontro para discutir a situação com o Comando Nacional da categoria.
Pelo menos 40 agências estão com atendimento apenas nos caixas eletrônicos em Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Itaporã, Glória de Dourados, Deodápolis, e Nova Alvorada do Sul. Clientes que precisam fazer qualquer operação no atendimento, terão que ter paciência e aguardar o fim da mobilização.
“Não temos nada ainda, nenhuma reunião marcada, e acredito que nos próximos dias mais agências irão aderir à paralisação. Isso é uma manobra nossa também para pressionar a Fenaban e conduzir a situação para um acordo que atenda às nossas reivindicações”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e região, Janes Estigarribia, que disse ainda não acreditar em uma mobilização que ‘não dê em nada’. “Acredito que vamos sim conseguir alcançar um acordo que seja favorável às nossas reivindicações, até porque é isso que têm acontecido nas últimas mobilizações”, finalizou Estigarribia.
A paralisação dos bancários é nacional. A categoria considerou insuficiente a segunda proposta dos bancos, feita no sábado, dia 27, que eleva o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos.