O governo federal exonerou o Secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco. A decisão, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (26/03).
Ainda não houve a nomeação de um substituto. Nesta terça-feira (23/03) o médico Marcelo Queiroga assumiu o comando do Ministério da Saúde em uma cerimônia discreta. A expectativa é que ele realize trocas na equipe da pasta.
Franco foi nomeado secretário-executivo do Ministério da Saúde logo após Eduardo Pazuello assumir o cargo de ministro interino da Saúde.
Anteriormente, o coronel ocupou o cargo de secretário-executivo adjunto quando Pazuello foi indicado para o cargo de secretário-executivo. Na época, Franco substituiu Carlos Alberto Andrade e Jurgielewicz no cargo.
Mudança no ministério
O médico Marcelo Queiroga, que assumiu a gestão do Ministério da Saúde nesta terça-feira (23/03), é Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia da Covid-19, há pouco mais de um ano.
Antes de Queiroga, comandaram o ministério o médico e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS); o médico Nelson Teich; e o general do Exército Eduardo Pazuello.
Em dezembro do ano passado, Queiroga foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A indicação não chegou a ser votada pelo Senado Federal.
Pandemia no Brasil
O Brasil registrou 97.586 novos casos de Covid-19 confirmados nesta quinta-feira (25), a maior marca em um dia até aqui --superando o dia 17 de março, quando o número chegou a 90.830, segundo o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O ritmo do contágio assusta diante do colapso de sistemas de saúde e a alta de mortes no país. Com isso, desde o começo da pandemia 12.324.765 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus.
O país também registrou 2.639 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 303.726 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.276. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +29%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.