O governo de Mato Grosso do Sul informou nesta quinta-feira (07/01) que o toque de recolher estadual deverá ser prorrogado por mais 15 dias e agora vai até o dia 24 de janeiro. O horário mantem-se das 22h às 05h.
A decisão anunciada pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Rezende, será publicada no Diário Oficial do estado na manhã desta sexta-feira (08/01), já que o último decreto tinha validade até o próximo dia 9 de janeiro. Até esta quinta, Mato Grosso do Sul contabilizou mais 1.311 novos casos e chegou ao número de 2.486 óbitos.
O novo decreto deve seguir as mesmas recomendações. o confinamento domiciliar será obrigatório no horário, "exceto para para acesso aos serviços essenciais e sua prestação, comprovando-se a necessidade ou urgência". O decreto ainda exige que "todos os estabelecimentos e atividades com atendimento ao público devem funcionar com lotação máxima de 40% (quarenta por cento) de sua capacidade permitida e ainda limitados ao máximo de 80 pessoas, inclusive templos, igrejas, festas, eventos esportivos e campeonatos de qualquer natureza".
O decreto ainda proíbe o compartilhamento de objetos, inclusive narguilés e tererés, determina que o horário de funcionamento dos shoppings, todos os dias, será das 10h às 22h e o das atividades de varejo em geral seja das 8h às 21h, além de suspender os cartões do transporte coletivo para estudantes e liberar os cartões do transporte coletivo para idosos apenas entre às 9h até 16h.
O transporte coletivo público urbano ainda ficará limitado em 70% da capacidade máxima permitida e as atividades terão horário de funcionamento das 5h às 23h. Quem descumprir as normas deverá ser punido civil, administrativa e penalmente, além de poder responder por crimes contra a saúde pública e contra a administração pública em geral.
Ainda de acordo com o secretário, as aglomerações que estão acontecendo dia após dia, só poderão ser realizadas, quando no mínimo, 80% da população de Mato Grosso do Sul estiver imunizada.
Em relação à prorrogação do toque de recolher, Geraldo Resende falou que os municípios devem seguir as medidas do plano “Prosseguir”, metodologia que mapeia a situação das cidades em relação à pandemia, e as classificam em bandeiras.