Policiais Militares Ambientais de Costa Rica realizavam fiscalização nesta sexta-feira (17/07) pela rodovia MS 223, na altura do km 9 e encontraram um animal da espécie Priodontes giganteus (tatu-canastra) vítima de atropelamento na rodovia. O animal, que está na lista brasileira de espécies brasileiras em extinção fora atropelado entre a noite de ontem e madrugada de hoje.
O tatu, que pesava aproximadamente 35 kg estava morto e a carcaça estava muito deteriorada e não servia mais para ser taxidermizado (empalhado). É comum a PMA pegar principalmente esses animais raros para taxidermizar e para utilizá-los em trabalhos de Educação Ambiental, na oficina denominada museu de fauna, que é uma das oficinas temáticas utilizadas nos trabalhos de Educação Ambiental executados pelo Projeto Florestinha e pela PMA em todo o Estado.
TATU-CANASTRA
O tatu-canastra é o maior e mais raro dos tatus vivos. Pode medir mais 1 metro de comprimento, com mais de 50 cm de cauda e pesar até 60 kg. As patas enormes possuem unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 cm de comprimento. Faz grandes buracos para se alojar. Revolvendo o solo, consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e cobras.
O tatu-canastra habita os campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil e Floresta amazônica. Animais de hábitos noturnos são encontrados na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria.