Familiares e amigos de Asa Branca, que luta contra um câncer na mandíbula, estão pedindo doações para ajudar a arcar com as despesas do locutor de rodeios. No último sábado (21/12), ele recebeu alta do Instituto do Câncer de São Paulo, onde estava internado há uma semana para controlar infecções no pulmão e a febre alta, geradas pelo rompimento de tumores. Para Quem, a mulher de Asa Branca, Sandra dos Santos, contou que o marido necessita de uma enfermeira para auxiliá-la no apartamento em que vivem na zona norte da capital paulista.
"No momento, precisamos de uma enfermeira e ajuda com os gastos do aluguel da cama hospitalar e equipamentos para podermos alimentá-lo, que custam caro. Ontem entrevistei algumas enfermeiras, mas ou é muito caro o valor cobrado pelo serviço ou a pessoa não tem referência. Preciso de alguém que me ajude a trocar os curativos dele e a detectar mais fácil sintomas de piora em seu estado de saúde", explica ela, que tem alimentado Asa por meio de sonda, já que a comida antes líquida que ele ingeria, estava saindo pelo orifício aberto com o rompimento dos tumores.
"Somos aposentados e não vivemos uma vida sem luxo, em um apartamento em um bairro simples com aluguel de 1.800 reais por mês. Tudo o que eu procuro é dar um pouco de conforto para ele neste momento", explica Sandra, que tem um gasto médio de 6 mil reais por mês com as despesas da casa e médicas.
Além do câncer, Asa Branca é portador do vírus HIV e criptococose, conhecida como a “doença do pombo”.
As ajudas financeiras têm sido recebidas por dois sites. No Brasil, por meio do site Vakinha. Nos Estados Unidos, onde Asa Branca já morou na época de auge no rodeio, Haroldo Amaral tem recebido ajuda por meio do site Go Fund Me. Ele ainda está vendendo bonés por 40 reais para ajudar o amigo pelo WhatsApp.
SAÚDE
Asa Branca foi levado para a sua casa em São Paulo no último sábado (21/12), após suas inflamações ocasionadas pelos rompimentos dos tumores do câncer que tem na mandíbula terem sido controladas. Sua mulher, Sandra dos Santos, contou que teve que montar uma estrutura em sua casa, na Zona Norte da capital paulista, para receber o marido.
"Ele, na verdade, não estava em condições de vir embora. Mas a equipe médica queria que ele fosse encaminhado para uma clínica de repouso em Cotia. Preferi trazê-lo ele para casa", conta ela. "Tive que montar um quarto com cama hospitalar para recebê-lo."
Sandra conta que as dores e febre, que acometiam Asa, estão controladas. "Estamos mantendo tudo controlado com remédios, mas agora preciso de uma enfermeira para me ajudar com ele aqui porque estou com medo de fazer o curativo. Já tenho prática em alimentar e dar medicação, mas com curativo ainda não."
Durante a internação, Sandra contou que a equipe médica teria dado um mês de vida para Asa Branca e que ele mesmo já tinha pedido para morrer. "Às vezes, ele está consciente e às vezes bem confuso. Ele reclama de dores e a morfina não faz mais efeito. Ele não está mais aguentando o sofrimento e já pede para morrer", contou.
"A médica disse que ele deve ter um mês de vida. Fiquei sem chão. Sei que ele vai fazer uma longa viagem e com espírito mais fortalecido. Isso e também saber que ele é muito amado, me fortalece", falou ela sobre Asa Branca, que recentemente teve sua biografia Asa Branca - O Livro, lançada em São Paulo.