Mato Grosso do Sul ocupa a 7ª posição entre os 27 estados no indicador desenvolvimento econômico, com reflexo na redução da pobreza, de acordo com pesquisa da Consultoria Macroplan, divulgada no final de janeiro deste ano.
A pesquisa avaliou, com notas de 0 a 10, um conjunto de 32 indicadores de 10 áreas de resultado – educação, capital humano, saúde, segurança, infraestrutura, desenvolvimento econômico, juventude, desenvolvimento social, condições de vida e institucional – chamados de Índice dos Desafios de Gestão Estadual (IDGE).
Programas do Governo do Estado que ampliam o desenvolvimento social e a geração de emprego e renda são algumas das ações que contribuem necessariamente para o bom desempenho de Mato Grosso do Sul.
Desde 2015, com a criação do programa Rede Solidária, o Governo do Estado atendeu mais de 7,7 mil famílias, oferecendo educação, cultura, esporte, lazer, serviços de proteção social e formação profissional por meio de ações específicas. Outras duas mil pessoas já participaram dos cursos profissionalizantes de padeiro, eletricista, panificação, artesanato, informática, customização, assistente administrativo, operador de computador e modelista de roupa.
O Programa promove ainda 33 projetos, divididos em sete módulos, entre eles, segurança cidadã, geração de trabalho e renda, escola da família etc. “Eu fiz curso de chocolate no Rede Solidaria e conclui o curso de padeiro. Isso me ajudou e muito. Vendo trufas e ajudo a manter a casa”, diz Fernanda Alexandra Miguel, 30 anos, moradora do bairro Dom Antônio, em Campo Grande.
Outros projetos são exemplo de melhoria na qualidade de vida e reverberam na diminuição da pobreza e outros indicadores. É o caso do Vale Renda, programa financeiro do Estado que beneficia com R$ 180,00, em 13 parcelas mensais, mais de 47 mil famílias. O Vale Universidade e a Casa de Qualificação Social e Profissional são mais alguns dos programas que fazem com que MS continue a crescer em qualidade de vida.
Dados
Conforme a publicação da Consultoria Macroplan, os indicadores apontam que Mato Grosso do Sul ocupa a 7ª posição no ranking geral que avalia o desenvolvimento econômico dos estados. Nesse quesito são levados em conta o PIB per capita, a taxa de desemprego e a informalidade. Pesquisas como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e dados do IBGE foram utilizados para a elaboração do ranking. Segundo o estudo, em dez anos, Mato Grosso do Sul apresentou a maior variação de crescimento, de 0,065, chegando a atual nota de 0,503.
Já na redução da pobreza, os critérios para avaliação foram a porcentagem de pobres, coeficiente de Gini (comparativo de desigualdade) e renda domiciliar per capita. O Estado subiu quatro posições entre os anos de 2007 e 2015 – o que representou queda de 60% nos indicadores de pobreza.
Para a elaboração dessa pesquisa, a Macroplan monitora o desempenho na última década (2007 a 2015) e traz projeções para 2022, com base na trajetória de períodos anteriores.