A colheita da safrinha de milho do ciclo 2017/2018 entrou na reta final em Mato Grosso do Sul. Levantamento do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA), da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e Federação da Agricultura e Pecuária (Sistema Famasul), aponta que até sexta-feira passada (31 de agosto), 87,7% das áreas cultivadas com o cereal foram colhidas, o que representa 1,457 milhão de hectares, de um total de 1,700 milhão de hectares cultivados nesta temporada.
O SIGA destaca que o trabalho estava prestes a ser concluído no norte do estado, onde a média era de 99,9% e dos dez municípios da região, nove já tinham concluído a colheita, restando um percentual pequeno em Rio Verde de Mato Grosso.
Outra região, conforme o levantamento, que estava com a colheita acelerada era o centro do estado. A média era de 85,2% de lavouras colhidas, sendo o procedimento já concluído em Jaraguari e Terenos.
No sul, a colheita segue em ritmo menor. A média é de 80,6%, e de um grupo de 22 municípios apenas quatro tinha percentuais acima de 90% no fim de agosto. Em Bonito, o índice ficou no patamar de 30% e em Jardim de 40%.
O SIGA reafirmou a projeção de que o estado terá nesta safrinha uma redução de 29,31% no volume colhido em relação a anterior, com a quantidade caindo de 9,800 milhões de toneladas para 6,936 milhões de toneladas e credita esse resultado a redução de 8,21% na área cultivada, de 1,800 milhão de hectares para 1,700 milhão de hectares e a queda de 22,9% da produtividade, que deve despencar de 88,3 sacas por hectare para 68 sacas por hectare, em razão, principalmente dos efeitos climáticos negativos, como a estiagem e distribuição irregular das chuvas.