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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
14 de AGOSTO de 2018 | Fonte: G1-MS

Filhote de onça pintada recebe cuidados especiais após aparecer em escola

O felino passou por exames, recebeu alimentação adequada, ganhou peso, mas ainda não se sabe quando poderá voltar à natureza.
Filhote de onça sendo atendido no hospital veterinário da UFMS (Foto: Reprodução/TV Morena)

Um filhote de onça pintada recebe cuidados especiais de médicos veterinários e estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, após ter aparecido em uma escola do Pantanal, em Corumbá.

 

O felino apareceu na Escola Jatobazinho, que fica às margens do rio Paraguai no fim da tarde da última terça-feira (7). Depois do susto com o animal no local, surgiu a preocupação com a saúde dele e o projeto Onças do Rio Negro foi acionado.

 

O veterinário do projeto que monitora onças no Pantanal e funcionários da fazenda onde fica a escola capturaram o filhote e o levaram de avião para Campo Grande porque estava debilitado.

 

O veterinário suspeita que o filhote tenha ficado fraco ou porque a mãe tenha sido abatida ou porque ele saiu muito cedo e se dispersou.

 

Conforme o veterinário, na idade em que o filhote está ele ainda se alimenta com o que a mãe caça e por isso foi capturado pesando apenas 35 quilos.

 

No hospital veterinário da UFMS o animal recebeu os devidos cuidados. A médica veterinária Thyara Araújo explica como ele chegou. "O diagnóstico foi inanição crônica. Ficou muitos dias. Eu acredito que até mais de um mês sem comer, ou comendo muito pouco".

 

Para realizar os exames é preciso sedar o felino. Ele recebeu alimentação adequada e, em uma semana ganhou cinco quilos. A pesagem de segunda-feira (13) apontou 40,2 quilos.

 

Os veterinários ainda não sabem se vai ser possível devolver o filhote à natureza. Tudo depende da saúde dele.

 

Em Mato Grosso do Sul há casos bem sucedidos de devolução de onças à natureza. Duas delas ficaram dois anos em reabilitação porque a mãe morreu durante captura em árvore de Corumbá. Elas são monitoradas e uma já teve até filhote. No entanto, há situações em que a volta ao habitat natural não é possível por questões de saúde.



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