Para viabilizar a ida ao Real Madrid, Rodrygo, sua família e seus representantes decidiram por abrir mão de parte do dinheiro envolvido na negociação com o Santos.
A proposta do clube espanhol foi de 45 milhões de euros (R$ 196 milhões): 40 milhões de euros (R$ 174 milhões) vão para o Santos, o equivalente aos 80% dos direitos econômicos e a maior parte da multa rescisória de 50 milhões de euros (R$ 218 milhões).
Como a oferta não alcançou os 50 mi, Rodrygo aceitou receber “apenas” 5 milhões de euros (R$ 21,8 milhões) para satisfazer ao montante exigido pelo Peixe. Detentor de 20% de seus direitos, o atacante ganharia 10 milhões de euros (R$ 43,6 mi) se o Real pagasse a quantia, o que não vai ocorrer.
Mesmo com os 40 milhões de euros garantidos, o Comitê de Gestão não gostou da decisão de Rodrygo, aprovada pelo presidente José Carlos Peres. A maioria dos membros do colegiado gostariam do pagamento da multa. A intenção era mostrar que só houve a liberação da joia pela falta de outra opção.
A negociação está muito avançada e o contrato até 2025 deve ser assinado ainda nesta quarta-feira. Há chances remotas do atacante viajar para o Rio de Janeiro e ficar à disposição do Santos para enfrentar o Fluminense, às 19h (de Brasília), no Maracanã.
Pelo acordo verbal feito com o Real Madrid, Rodrygo ficará no Santos até junho de 2019. Depois, na Espanha, terá salários de mais de R$ 1 milhão por mês, além das luvas pela assinatura do acordo.
Sensação do futebol brasileiro em 2018, Rodrygo foi procurado por Barcelona, Bayern de Munique, Borussia Dortmund e PSG. O atacante optou pelo Real Madrid, onde atuará com Vinicius Jr, de saída do Flamengo. O Real, além da magnitude na Europa, foi quem mais abriu os cofres.
Rodrygo foi promovido ao elenco profissional do Santos em outubro de 2017, entrou em campo duas vezes e se tornou titular nessa temporada. Ao todo, são nove gols em 29 jogos.