Em meio à instabilidade do clima, a colheita da soja chegou a 25% em Mato Grosso do Sul. Apreensivos com a chuva, agricultores aproveitam os dias de sol para avançar de forma ágil e eficiente à colheita, minimizando os impactos da umidade. De acordo com a Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS ) até o momento há apenas ocorrências pontuais de danos.
Em contato com produtores da região de Sidrolândia na semana passada, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, e o superintendente de Produção, Rogério Beretta, constataram que apesar das chuvas a produtividade continua boa.
De acordo com agricultores a produtividade está na média de 70 sacas por hectare, bom resultado considerando o período de chuva. “Nessa época precisamos nos preocupar com a umidade da soja, que deve permanecer em 14% para manter a qualidade, constatamos que está um pouco alta, mas dentro do padrão aceitável”, explica Beretta.
O presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke, explica que nos últimos 10 dias, em cinco não se teve colheita devido a chuva o que gera um clima de apreensão para os agricultores. “Isso acontece por que nas últimas safras tivemos perdas significativa com a instabilidade do tempo, mas até agora não identificamos problemas grandes, apenas pontuais”, diz.
Para Juliano o produtor rural já está atento para colher a soja com rapidez e agilidade nos períodos de sol. “Nesses dias sem chuva deveremos ter um bom avanço na colheita”, conta. A projeção da Aprosoja/MS é de que a área plantada nesta safra 2017/2018 seja de 2,6 milhões de hectares, com estimativa de produção de grãos de 8,7 milhões de toneladas. Assim, espera-se que a produtividade média mantenha-se em 56,0 sc/ha.