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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
07 de NOVEMBRO de 2017 | Fonte: G1

Ossadas são achadas dentro de sala de aula

Ossos foram achados espalhados em sala de aula por usuários de drogas, diz Instituto de Polícia Científica.
Ossos estavam dentro de gavetas e caixas de papelão em escola de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Ossadas foram achados dentro de gavetas e caixas em uma sala da Escola Estadual Pedro Augusto Porto Caminha (Eepac), no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, na manhã desta terça-feira (7). Segundo informações do Instituto de Polícia Científica (IPC), os ossos foram achados por usuários de drogas enquanto usavam entorpecentes no local. A princípio, a escola, que fazia parte da rede estadual, foi desativada e está fechada.

 

A perita Amanda de Melo, do IPC, esteve no local onde os ossos foram encontrados e explicou que nem todo o material encontrado é de origem humana. Ela comentou que alguns ossos, inicialmente, são compostos de plástico. “Alguns ossos são de material plástico, pois não têm o aspecto poroso, mas outros, por sua vez, apresentam características compatíveis com ossos humanos”, avaliou.

 

Ainda de acordo com a perita, provavelmente, pela escola não ser um local de desova de cadáver, pela forma como os ossos foram encontrados e por ter réplicas de ossos humanos em meio aos ossos legítimos, o material deve ter sido usado pelos estudantes e descartado com o fechamento da escola.

 

A Secretaria de Estado da Educação da Paraíba (SEE) informou por meio de sua assessoria que o Eepac, como é conhecida a escola, deixou de funcionar no ano de 2015. Desde então, o prédio foi devolvido a uma ordem religiosa, que é a proprietária do edifício.

 

“Os ossos foram encontrados em gaveteiros e caixas de papelão por usuários de drogas ilícitas que estavam dentro das dependências da escola. Esses usuários retiraram os ossos e espalharam pela sala. A princípio não se trata de um local para desova de cadáver, mas de um material usado para estudo”, explicou Amanda de Melo.

 

O delegado Marcelo Dion também esteve no local onde os ossos foram encontrados. Segundo o delegado, somente após exames técnicos do IPC vai ser possível determinar quantos ossos são humanos e se pertencem a mais de uma pessoa. O material foi recolhido e encaminhado para a sede do IPC, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa.



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