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QUINTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2024
05 de SETEMBRO de 2017 | Fonte: Correio do Estado

"A verdade prevalece à mentira", diz Azambuja sobre revisão de delação

Governador reforçou revisão proposta mostra o que ele sempre falou
Durante o aniversário de 182 da Polícia Militar, Azambuja ainda comentou sobre revisão na delação da JBS (Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado)

O governador Reinaldo Azambuja (PSD) declarou que revisão da delação da JBS mostra que 'a verdade prevalece à mentira'.  

 

Durante o aniversário de 182 da Polícia Militar na manhã de hoje (5), ele ainda comentou sobre a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de revisar a delação dos executivos da empresa por suspeita omissão de informações.  

 

"Eu sempre disse que o delator é aquele que muitas vezes usa da prerrogativa da delação para se livrar de um crime cometido e a gente sempre, antes de condenar qualquer pessoa, tem que dar direito à defesa ao contraditório", afirmou Azambuja.  

 

Em maio deste ano, ele foi citado na delação de um dos donos da JBS, Wesley Batista, de ter recebido propina em troca de benefícios fiscais. Desde então, o governador já expressa a indignação de ser 'condenado por criminosos confessos'.  

 

"A palavra do delator, ela acaba se tornando sentença condenatória para todas as pessoas que muitas vezes tem o nome jogado na lama por uma delação. Essa revisão que ele [Rodrigo Janot] está propondo, acho que mostra aquilo que nós sempre falamos, que a verdade prevalece à mentira", reforçou.  

 

REVISÃO 

 

Ontem, a Procuradoria Geral da República (PGR) decidiu instaurar procedimento de revisão na delação dos executivos do grupo J&F, os irmãos Joesley e Wesley Batista. Wesley é também controlador do frigorífico JBS. Há suspeita que houve omissão de informações na delação premiada.   

 

A iniciativa foi tomada depois que áudio entregue por colaboradores na quinta-feira (31/07) e decupados no domingo (3), indicaram indícios de atos ilícitos na Procuradora e no Supremo Tribunal Federal (STF).  

 

"Vou chamar (os delatores) nesta semana para explicarem", afirmou. "São atos gravíssimos mencionados. Atos ilícitos na PGR e no Supremo (Tribunal Federal)", explicou Janot durante a coletiva transmitida ao vivo na tarde de ontem.

 

O pedido de revisão na delação pode afetar diretamente o acordo que foi firmado entre a PGR e os irmãos Batista, principalmente no que se refere aos benefícios que eles e executivos receberam. Ainda assim, o que já foi instaurado como procedimento investigatório não será alterado. 

 

O áudio mencionado por Rodrigo Janot fazia parte de grupo de documentos entregues pelos delatores na Procuradoria-Geral como parte do acordo de apresentação de provas com relação às denúncias realizadas. Foram apresentados quatro áudios, contudo em um deles o conteúdo da conversa não se referia ao parlamentar que era o alvo da investigação.



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