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TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2024
17 de AGOSTO de 2017 | Fonte: Dourados News

UFGD prevê corte de R$ 7,7 milhões em orçamento deste ano

Universidade fala em cortes com impacto negativo às atividades- Foto: Divulgação
Universidade fala em cortes com impacto negativo às atividades (Foto: Divulgação)

O orçamento geral da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) tem perspectiva de contar com um corte de R$ 7.703.829,60 em 2017. A informação é da assessoria de imprensa da instituição. A Universidade afirma que os repasses tem sido diminuídos desde 2014, com impactos negativos na manutenção em um todo e nas ações ofertadas aos alunos nesse ano.

 

O orçamento previsto inicialmente era de R$ 44.434.639,00 sendo que agora o estimado é de R$ 36.730.809,40. Nestes estão inclusas despesas custeio e investimentos.

 

Quanto ao custeio, a instituição aponta que a "expectativa era receber R$ 36,8 milhões, despesas relativas ao funcionamento geral da instituição, como água, energia elétrica, limpeza, vigilância, bem como as relacionadas à assistência estudantil, como o subsídio do Restaurante Universitário e que até o mês de julho, do total de custeio que se tem direito a receber, foi liberado somente 25,8 milhões".

 

Referente a investimentos, a UFGD cita que os cortes foram "mais drásticos" e afirma que do orçamento disponibilizado em 2017, cerca de 4,1 milhões, só recebeu R$ 2,4 mi - corte de 40%-.

 

A nota da instituição detalha ainda que os cortes ocorrem desde 2014 e que desde meados de 2015 houveram readequações no gasto público e na prioridade das ações da Universidade, a fim de não paralisar as atividades.

 

"Com isso vários contratos foram revistos e serviços não essenciais foram reduzidos e em alguns casos cortados, sendo necessário elencar prioridades de modo a não atingir os estudantes mais vulneráveis economicamente e possibilitar manter a UFGD como foco de excelência no mundo acadêmico", diz.

 

Na terça-feira (15), o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Tourinho, afirmou em entrevista a Agência Brasil, que os valores de custeio previstos para este ano para as universidades federais não são suficientes "nem mesmo para as despesas regulares com energia, vigilância, limpeza, bolsas para os alunos de baixa renda e serviços de manutenção das instalações". As informações foram divulgadas em reportagem da Agência Brasil.

 

Ainda conforme o presidente, "os valores liberados até agora só garantem o funcionamento das instituições até setembro".

 

O site Dourados News questionou a UFGD sobre tal afirmação das atividades serem garantidas apenas até ao próximo mês, mas não teve um posicionamento sobre.

 

Em nota, a instituição destacou ainda que tem buscado diversos caminhos para não interromper ações, tais como o apoio do setor privado, parcerias com os municípios e estado, mas que cortes/contingenciamentos desta magnitude não possibilitam o atendimento de todas as ações.



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